O Autódromo Nazionale di Monza, onde ocorrerá a disputa das 6 Horas de Monza (WEC) no próximo domingo, foi o palco de uma grande apresentação de André Negrão e o time da Alpine no último ano, quando o trio conquistou uma belíssima vitória na classe Hypercar contra os dois carros da Toyota em uma emocionante briga, que contou com toques e uma chegada de tirar o fôlego: o Alpine assumiu a ponta na chegada por apenas 2s7.
Neste ano, retornando para a categoria LMP2 depois de ser vice-campeão na classe principal do WEC em 2022, Negrão espera poder andar entre os primeiros colocados após um início de temporada complicado e marcado por azares.
“Nossa vitória no ano passado foi sensacional, uma das que levo com mais carinho na minha carreira, mas não tem nada a ver com a temporada 2023”, avaliou André. “Neste ano voltamos ao zero, estamos em outra categoria. Vamos tentar fazer o máximo possível em Monza e ver no que dá. Nas 24 Horas de Le Mans, que foi a etapa anterior, conseguimos evoluir o carro, mas sabemos que temos muito chão pela frente ainda”, completou.
O piloto brasileiro disse que a Alpine tem conseguido avançar no acerto do carro. “Acho que temos tido um carro melhor a cada etapa e que podemos chegar um pouco mais perto dos ponteiros depois das melhorias que vimos em Le Mans. Falando da pista, não creio que exista um desafio particular para Monza. É um traçado um pouco mais simples e não muito técnico, então acredito que possamos chegar ao limite logo no começo.”
Ao lado do britânico Olli Caldwell e do mexicano Memo Rojas, André Negrão é o 14º colocado no campeonato da LMP2 do WEC, com 17 pontos. Na liderança está a WRT com Louis Deletraz (Suíça), Robert Kubica (Polônia) e Rui Andrade (Angola).
Por E. Cortez