Ao Diário do Rio Claro, a mãe da jovem Ana Talita da Silva, de 19 anos, desabafou e disse lutar para saber a verdade e pela justiça. “Os dias que eu tiver na minha vida vão ser para descobrir quem fez isso com a minha filha e fazer justiça. A justiça de Deus não falha”, disse a mãe de Talita, Maria Auxiliadora.
A jovem era moradora de Ipeúna, mas trabalhava como empregada doméstica em Rio Claro, na casa de uma mulher que é cadeirante. Talita realizava os serviços na residência e externos, como fazer compras. No sábado à tarde, por volta das 16 horas, foi a última vez que foi vista. Ela teria saído da casa para ir ao supermercado. Para isso, teria acionado um motorista de aplicativo. “Ela pegava sempre o mesmo motorista que já fazia serviço para a patroa”, disse uma pessoa próxima.
A família já havia registrado Boletim de Ocorrência do desaparecimento da jovem. Talita foi encontrada morta próximo ao aterro sanitário na noite de domingo (8) por uma pessoa que passava pelo local e acionou a polícia. O corpo da vítima apresentava perfurações no pescoço e foi encaminhado ao IML. “A gente quer saber o que fizeram com ela, como ela morreu, estava com perfuração no pescoço, com marcas de queimadura, cortes nos braços e um dente quebrado, devem ter batido nela”, contou a prima Keyla Maria de Oliveira.
Familiares aguardavam a liberação do corpo em estado de choque. “A Talita sempre foi uma pessoa calma, amigável, fazia amizade fácil, trabalhadora, nenhum envolvimento com algo errado ou briga, ela tinha uma filha de dois anos”, relatou a prima da vítima.
Este foi o sétimo homicídio do ano registrado em Rio Claro. O corpo foi sepultado na cidade de Ipeúna.
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