Musicalidade que exala arte. Eis a propícia definição do músico Vitor Bortolin que, logo muito cedo, já dava indícios quanto ao caminho que optaria por seguir. “Quando eu tinha por volta de três anos, pedi um ‘violãozinho pequeno de verdade’ para meus pais.
Era um cavaquinho, que foi comprado na saudosa loja Nevoeiro. Desde então, nunca mais deixei de ouvir meus vinis e K7s (que tenho até hoje) e ‘tocar’ meus instrumentos de brinquedo”, relata à reportagem.
Influências
Bortolin confidencia que suas influências são bem variadas, uma vez que vão do samba, choro ao rock, pop, reggae e músicas radiofônicas dos anos 80 e 90.
Trajetória
Bortolin encontra-se na estrada há 23 anos. De acordo com ele, a música sempre fez parte de sua vida e, quando precisou decidir uma carreira, até tentou outra profissão. “Tentei ser filósofo, no entanto, a veia musical falou mais forte, então larguei o curso de filosofia e ingressei no conservatório de Tatuí”, conta.
O multi-instrumentista expõe que participou de inúmeras bandas de diversos estilos. Inclusive, fez propagar sua arte fora do país. “Realizei duas turnês nos EUA e Havaí, além de tocar por várias cidades e estados do Brasil”, recorda-se.
Mais tarde, cursou licenciatura em música que, conforme segreda, lhe abriu várias portas.
Atualmente, se dedica também a levar adiante seus conhecimentos. “Hoje, leciono musicalização infantil no Colégio Puríssimo, onde também sou instrutor de uma fanfarra e regente de um coral, além de ministrar aulas de flauta doce e violão e arte na escola municipal Caic.”
Ao mesmo tempo, Bortolin se apresenta em bares, festas, casamentos, entre outros eventos.
O músico faz menção à sua parceria com outro grande nome da cultura rio-clarense. “Tenho um duo de voz e violão há dez anos com João Rodrigo Contim. Nos apresentamos frequentemente em Rio Claro e região”, diz.
Bortolin mantém, também, um trio de reggae, o ReggaeTrio, que começou fazendo tributo a Bob Marley, mas, depois, foi incorporando outros compositores e fazendo suas versões. Outro projeto por ele encabeçado é o duo com o também talentoso Gustavo Guber, denominado luaR, uma homenagem a Raul Seixas, compositor que o inspira bastante. “Também tocamos repertório mais variado, quando pedido pelo contratante”, finaliza.