A violência nas escolas de todo o país entendemos ser um problema social que está presente nas ações dentro delas e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo.
Tal fato não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação, onde alunos exaltados deveriam se conscientizar dessa realidade.
Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levam à amizade, harmonia e integração desses alunos, visando, com este objetivo, propostas de evolução e que atinjam um mínimo de reciprocidade entre alunos e professores.
Muito se fala sobre combate à violência, porém, com métodos capazes de amenizar essa conduta por parte dos alunos, já que medidas drásticas não condizem com o conceito correto, colocando-se em prática novos métodos evolutivos, criando novas condições e fazendo com que surtam efeitos positivos. Dessa forma, aos poucos, a violência acaba se tornando extinta.
Com recortes de jornal, revistas, pesquisas, além de filmes, entre outros eventos, os professores poderiam levantar discussões acerca do tema em uma possível forma de criar um ambiente saudável e de respeito ao próximo, considerando que o processo educativo deve estar em sintonia com a ideia dos alunos, uma iniciativa que pode melhorar consideravelmente o ambiente nas escolas.
Muito além das discussões e de momentos de reflexão, os professores devem propor soluções e análises críticas acerca dos problemas, a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir, não só como alunos, mas sobretudo como cidadãos úteis à própria comunidade em que vivem.
Ameaças e atos de violência contra professores são comuns nas escolas brasileiras. Temos conhecimento de que 50% do corpo docente de São Paulo e 51% de Porto Alegre já relataram ter sofrido alguns tipos de agressão. Muitos alunos são vítimas de violência pelos próprios colegas e ficam calados por temerem retaliação.
Em algumas escolas, há professores que, devido ao medo que sentem dos alunos, hesitam em controlá-los. Afinal, o professor não tem autoridade de um policial e não dispõe de meios para garantir a sua integridade física, mas procura com recursos que possui amenizar os ânimos exaltados, que partem dos alunos que, por um motivo ou outro, acabam usando o método da agressão.
A escola deveria ser um lugar seguro, tanto para crianças como para adolescentes. Contudo, em muitos casos, não é o que se verifica, já que a violência pode se desencadear de uma hora para outra, dependendo do comportamento e dos momentos inesperados por parte de certos alunos que, sem analisar as consequências do ato praticado, partem para esse expediente e que já virou rotina nas escolas brasileiras.
Na rede pública, há um percentual de 65%, onde a violência nas escolas se manifesta por meio de agressões, roubos e assaltos, estupros e depredações, porte de armas e discriminação racial, acrescentando a esse fato que, mais de 70% dos alunos que possuem armas, já as levaram para a escola, um quadro extremamente preocupante, onde exige algumas medidas a curto prazo.
Há de se concluir que um aluno não está mais seguro na escola do que na rua, infelizmente. É surpreendente que esse problema não se limite a colégios públicos, pois a violência se estende até mesmo a escolas particulares. Professores e alunos convivem com as ameaças decorrentes de atividades criminosas, tais como tráfico de drogas, posse de armas e outras situações que abrangem o mundo da violência desenfreada.
Por fim, campanhas educativas poderiam amenizar a violência escolar.