Empresas novamente fechadas ou com atividade limitada devido à pandemia precisam de apoio para continuar vivas e manter empregos.
“As novas medidas restritivas ao funcionamento de numerosas atividades, adotadas em São Paulo e outros estados, como forma de conter a nova onda de contágio da Covid-19, acabam punindo empresas que cumprem rigorosamente todos os protocolos sanitários em defesa de seus colaboradores”, salienta Rafael Cervone, terceiro vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), do qual é candidato à presidente, nas eleições das entidades, em 5 de julho próximo.
O empresário salienta que informações que chegam das indústrias evidenciam ser muito baixo o nível de contágio no ambiente de trabalho. “Assim, é preciso escalonar melhor os transportes coletivos, evitando que as pessoas aglomerem-se em trens, ônibus e terminais, fator de maior risco de contaminação”, sugere. Acrescentando: “Além desse tipo de providência, cabe ao poder público, neste grave momento, apoiar as empresas que não podem trabalhar, adiando o vencimento de impostos, reduzindo alíquotas e facilitando o acesso ao crédito, ao contrário do que se assiste em alguns estados, com aumento da carga tributária”.
Cervone pondera, ainda, que a atitude inadequada daqueles que fazem aglomerações desnecessárias e descumprem os cuidados sanitários contra a disseminação do vírus estão prejudicando todos os brasileiros, as empresas e os trabalhadores, pois “o quadro atual de contágio, além da irreparável perda de vidas, está causando imenso prejuízo econômico, num cenário em que os negócios estavam voltando a respirar depois dos períodos de isolamento social e restrição de funcionamento no ano passado”.