A defesa do ex-diretor do IPRC, Renato de Matteo Reginatto, apontado pela Folha de São Paulo como foragido da justiça e que supostamente estaria vivendo nos EUA, enviou nota ao Diário do Rio Claro contestando alguns pontos da reportagem veiculada na edição de terça-feira (10), publicada no Centenário e intitulada “Ex-diretor do IPRC é acusado de lesar fundos de aposentadorias”.
O advogado Marcos Roberto de Moraes Manoel foi o responsável pelo envio da nota, que consta ainda como integrante do corpo jurídico de defesa do empresário o advogado Paulo Henrique Aranda Fuller.
SOBRE OS BENS
Sobre os bens mencionados na reportagem a defesa declarou: “Renato de Matteo Reginatto não possui os ativos mencionados.
Como membro de empresa de Desenvolvimento Imobiliário, na condição de Share Holder, possui eventualmente percentual de companhias que se utilizam inclusive de administração e alavancagem bancaria próprias para desenvolver no mercado imobiliário americano. Pessoalmente, possui apenas um percentual de uma casa financiada, em Miami”.
EUA
Sobre o motivos de ter saído do Brasil e estar residindo nos Estados Unidos, a nota explica: “Renato de Matteo Reginatto saiu do país em 2016 por escolha familiar. O IP dito ‘Operação Encilhamento’ é de 2017.
Vale lembrar que ser investigado pela autoridade policial, não significa ser réu de uma denúncia vinda do MPF [Ministério Público Federal]; menos ainda ser culpado de algum crime sem uma sentença transitada em julgado”.
REVOGADA
Em consulta processual na Justiça Federal, Seção Judiciária de São Paulo, o processo 0005118-86.2018.4.03.6181 que visava a reconsideração da decisão que decretou a prisão temporária de Reginatto, foi negada, conforme pode ser visto na Movimentação Número 16.
O processo se refere aos autos nº 0005332-77.2018.403.6181 (fls. 58/67) “a qual, com base em fundamentos mais amplos, acolheu a representação formulada pela Autoridade Policial e decretou a prisão preventiva dos investigados”. O processo corre em segredo de justiça. Importante destacar que se trata da primeira instância.
Questionado sobre o andamento do inquérito, a assessoria jurídica informou: “Quanto ao inquérito em curso, limitamo-nos a manifestações em autos de procedimentos”.
Todos temos o direito à defesa, principalmente quando atingem injustamente a nossa honra, mas convenhamos, estamos cansados de nos sentirmos idiotas em ouvir “Esse triplex não é meu… Esse sítio não é meu… Quem colocou nossas inicias nesse pedalinho?”. Estamos tratando aqui de mais um deles, que se diferencia somente por ter se especializado em assaltar os cofres daqueles que esperam 40 anos para se aposentar. Não irei me estender, o advogado que faz essas afirmações, provavelmente por também estar vendido pelas mentiras descaradas de mais um corrupto, não deve saber que, quando afirmamos que Renato De Matteo comprou um apartamento de R$ 30 milhões em Manhathan, é porque temos em mãos o contrato da compra em inteiro teor do mesmo, assinado por Renato De Matteo e Ariane Reginatto. Quando afirmamos que Renato De Matteo comprou uma mansão em Miami por R$ 15 milhões é porque temos em mãos o contrato da compra em inteiro teor do mesmo, assinado por Renato De Matteo e Ariane Reginatto. Quando dizemos que o casal De Matteo tem 4 offshore em um paraíso fiscal é porque temos toda documentação de constituição das mesmas assinados pelo casal. Portanto não há o que contestar, somente encaminhar isso ao MPF e aguardar que a justiça seja feita, aliás, somente o fato de se esforçar tanto para negar o que tem, mas que sabe que não poderia tê-lo, já é um grande motivo para este cidadão rio-clarense ser considerado uma vergonha para cidade.