A implantação do “botão do pânico” voltou a ser discutida na Câmara Municipal de Rio Claro. Na sessão ordinária de quinta-feira (3), o vereador Val Demarchi cobrou agilidade na implantação do instrumento autorizado por lei desde 2017, oriunda de projeto de sua autoria.
A Lei Municipal 5072/2017 autoriza o executivo municipal a criar o “Programa Botão do Pânico”, que distribuiria o dispositivo a mulheres com medida protetiva. O botão, ao ser disparado, acionaria um alarme que tocaria na unidade policial ou Guarda Civil Municipal mais próxima, que deslocaria uma viatura para atender o chamado.
“É uma tecnologia que salva vidas”, destacou o Demarchi, lembrando que a ideia foi importada do município de Limeira onde o botão do pânico já foi implantado. De acordo com ele, em Rio Claro será implantado um aplicativo que exerce a mesma função do botão de pânico. Porém, o processo está demorado. “Peço que o aplicativo saia do papel o mais rápido possível. É um instrumento que podia ter evitado a tragédia que ocorreu com Jaqueline Fratini que morreu após ter o corpo queimado pelo companheiro”, defendeu Demarchi.
Segundo ele, o aplicativo também poderia ser utilizado nas unidades de pronto atendimento de saúde, sendo que uma delas registrou recentemente um caso de agressão. A Lei 5072 de 16 de agosto de 2017, autoriza o executivo municipal a criar o “Programa Botão do Pânico”, que distribuiria o dispositivo a mulheres com Medida Protetiva.
O parlamentar Silvado Rodrigues de Oliveira comentou que o instrumento vai ampliar a segurança às mulheres. O mesmo disse Sérgio Carnevale. “Se o botão do pânico tivesse sido aplicado desde a aprovação da lei, talvez o resultado fatal que vitimou Jaqueline pudesse ter sido evitado. O botão do pânico é uma ótima alternativa, mas precisa ser aplicado”, destacou.
Os vereadores Alessandro de Almeida e Geraldo Luís de Moraes também se manifestaram a favor do requerimento. O requerimento foi aprovado por unanimidade pela Casa.
Por Redação DRC / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil