Já se passaram quatro sessões da Câmara de Rio Claro em 2019 e nenhum dos vereadores comentou sobre o caso do vereador Paulo Guedes (PSDB), condenado em primeira instância por supostamente cobrar parte dos salários de funcionários de seu gabinete.
A prática é conhecida como rachid.
Mesmo com dois pedidos de investigação pelo Plenário protocolados na secretaria do poder Legislativo – um pelo PSOL e outro pelo PT -, o silêncio sobre o assunto reina entre os pares do tucano.
Conforme já divulgado, a parlamentar Carol Gomes (PSDB), mais uma vez, não se sentou na sua habitual cadeira ao lado de Paulo Guedes. Vale destacar que, ainda com o silêncio durante a sessão dessa segunda-feira (25), a tucana foi a única que declarou ao Centenário que esperava que o colega de partido pedisse afastamento do cargo no Legislativo para recorrer da decisão.
VISTAS
Entre os seis Projetos de Lei (PL) que constavam da Ordem do Dia, apenas um teve pedido de vistas do próprio autor, Yves Carbinatti (PPS). Trata-se do PL substitutivo 16/2018, que pretendia obrigar os postos de combustíveis de Rio Claro informarem de forma visível a procedência da gasolina, ou seja, se era de refinaria ou de formuladores.
O projeto previa multa no valor de cinco mil UFMRC no caso de descumprimento da lei.
O pedido de vistas de 30 dias foi aprovado pelos demais vereadores.
OUTROS PROJETOS
Outros cinco projetos em segunda discussão foram aprovados. Um deles é o que fixa a gratificação de pregoeiro e respectiva equipe de apoio de pregão e de integrantes de comissões permanentes e especiais de licitação instituídas no âmbito da administração direta municipal, de autoria do Prefeito Municipal.
Outro, de autoria do vereador Geraldo Voluntário (Democratas), dispõe sobre a implantação do Programa Kaizen de judô e outros esportes nas Escolas da Rede Pública Municipal e espaços públicos.
Os vereadores Anderson Christofoletti (MDB) e Seron do Proerd (Democratas) aprovaram a proibição da comercialização do cachimbo de água egípcio, conhecido como narguilé, aos menores de 18 anos.
Também ficou definida a obrigatoriedade dos estabelecimentos de Rio Claro que servem e vendem bebida alcoólica a manterem em local visível cartaz ou placa informando o QRCode dos aplicativos que prestam serviços de transporte. O projeto é de autoria de Irander Augusto (PRB) e Carol Gomes (PSDB).
O democrata Geraldo Voluntário também obteve aprovação de seu PL, que cria o evento “Sarau Solidário”, para inclusão no Calendário Oficial de Eventos do município.