O fim de ano está chegando e, com ele, as já esperadas compras de Natal. E a expectativa dos lojistas é de que o comércio se aqueça em dezembro.
Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc), Antonio Carlos Beltrame, a instituição estima que este ano será um dos melhores períodos natalinos dos últimos seis anos.
Para Beltrame, “a expectativa está ancorada no aumento da confiança do consumidor e no aumento do emprego. Iniciamos este ano depositando muita confiança nas mudanças do cenário econômico e na aprovação da reforma da previdência. O varejo é uma atividade comercial que muda rapidamente as estratégias e, nesse sentido, observamos o comércio local”, comenta.
Segundo o presidente da Acirc, o município de Rio Claro tem comércio forte, com todos os ramos do varejo, sendo que muitas lojas foram reformadas e outras irão vivenciar o Natal local pela primeira vez. “Com certeza teremos um Natal melhor que em 2018. Nossas pesquisas apontam que todos os comerciantes estão com 100% de confiança em um Natal com muitas vendas. Alguns já contrataram e outros ainda irão contratar novos colaboradores”, avalia.
NACIONAL
A expectativa local encontra coro em dados divulgados nessa terça-feira (13), pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
De acordo com o levantamento, 77% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano, percentual próximo aos 79% que fizeram compras na data do ano passado. Isso significa que, acompanhando os passos da retomada gradual da economia no pós-crise, aproximadamente 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano.
Considerando somente a aquisição de presentes natalinos, a injeção de dinheiro na economia deverá ser da ordem R$ 60 bilhões no comércio e no setor de serviços. A cifra é próxima à soma do movimento estimado em datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Crianças deste ano, o que ajuda a ter uma ideia da magnitude da importância do Natal para a economia do país.
Em média, os consumidores ouvidos pelo levantamento devem adquirir quatro presentes. Já o ticket médio, ou seja, o valor a ser gasto pelo consumidor com cada item comprado, será de R$ 124,99, cifra que sobe para R$ 143,26 entre os consumidores das classes A e B e cai para R$ 119,11, entre os de mais baixa renda.