

Boa quarta-feira Geekers Prontos para mais uma viagem?
Pra ser sincero, o assunto de hoje, vai ser bem “resumidão”, mas com máxima intensidade.
Caso fosse falar “expansivamente” sobre “Videogames”, poderia facilmente “encher” umas 4 páginas, “por baixo”.
Paixão de muitos, diversão sem idade nenhuma (literalmente dos 8 aos 80), mas problema “seríssimo” para alguns.
Como todo bom entretenimento de massa, o videogame difundiu-se tanto e se transformou tanto, que se tornou algoz de muitas mentes mundo afora, como “vício” para certas gerações. Hoje em dia estima-se que mais de 85% dos adolescentes brasileiros jogam videogame ou computador, e 28% desse público atingiram os critérios do “Transtorno de Jogo pela Internet” (TJI), recentemente classificado como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas, como não estamos aqui para falar do “lado negro” do nosso amiguinho colorido e sonoro, vamos falar um pouco sobre sua história.
O “videogame” começou sua “jornada” ao nosso intelecto, já nos idos da década de 70, quando a ATARI, lançou a primeira máquina de “jogo eletrônico” do mundo, a PONG, que era jogada em um console, que devia estar devidamente instalado em algum ponto comercial, pois não se tratava de um jogo “residencial”. Juntamente com o estrondoso sucesso das máquinas de “Fliperama” a partir da Califórnia nos EUA (aquelas deliciosas máquinas de “bolinhas” e “flipers), as máquinas ou consoles de “videogames” explodiram em todo o mundo, levando multidões de jovens a gastar toneladas de “fichas” e moedas nessas máquinas, onde os sons e gráficos de desenhos levavam ao delírio cada um que ousasse entrar nesse mundo “maravilhoso”.

Em tempo: não importa sua idade, mas quem nunca jogou, ou ao menos ouviu falar de “SPACE INVADERS”, o joguinho dos “alienígenas”, que marchavam em uníssono, para aniquilar a nave que insistia em tentar matá-los, no caso o jogador. Diz a lenda que esse “joguinho” criado pela “TAITO INC”, (gigante japonesa fundada por um russo asilado no Japão) criou uma escassez de moedas no Japão, de tanto que as pessoas estavam alucinadas e viciadas pelo jogo.
A partir do SPACE INVADERS, que é o segundo jogo de “fliperama” mais vendido do mundo, perdendo somente para o “PAC MAN”, esse tipo de jogo eletrônico invadiu todo o mundo (“Fliperama” denominavam-se também as casas de jogos eletrônicos).
Podemos dizer que desde seus humildes começos até as experiências de realidade virtual de hoje, os vídeo games têm cativado gerações de entusiastas, moldando a cultura pop de maneira indelével.
Voltando ao PONG, a ATARI foi responsável pelo lançamento do primeiro videogame residencial, o “HOME PONG”, o primeiro jogo lucrativo da história. Ao mesmo tempo que aqui no Brasil, em um consórcio entre a Ford e a Philco, foi lançado o “TELEJOGO” (um pouco antes nos EUA, o “ODISSEY” ou MAGNAVOX ODISSEY, considerado o “precursor” dos videogames a “brow box”, havia sido lançado, mas a preços exorbitantes aqui no Brasil, pois tinha que ser importado).

Conforme a tecnologia avançava, os gráficos evoluíam e os jogos se tornavam cada vez mais sofisticados. Os anos 80 nos trouxeram ícones como Super Mario e Pac-Man, personagens que entraram para a cultura pop e que ainda são reverenciados por fãs em todo o mundo.
No Brasil, temos uma certa “cronologia” do videogame, mas quem “startou” de verdade essa “corrida” dos consoles residenciais foi o “ATARI 2600”, com seus games históricos como Pitfall, Space Invaders, Pac man, River Raid, Enduro, instalados através de “cartuchos encaixáveis”, que continuaram a ser utilizados por décadas.
Nessa “louca corrida” temos em seguida os lançamentos da “NINTENDO” e da “SEGA”, Nintendo 64 e Master System respectivamente, inaugurando também a nova era dos “16-bits”.
Como a lista é extensa, vamos encurtar um pouco, mas podemos considerar: PRIMEIRA GERAÇÃO 1972-1978: Odissey, Pong, Telejogo. SEGUNDA GERAÇÃO 1976-1984: Atari 2600, Nintendo Fandom. TERCEIRA GERAÇÃO 1983-1990: Nes, Master System. QUARTA GERAÇÃO 1987-1996: Mega Drive, Super Nintendo, Neo-Geo……………………………até a atual NONA GERAÇÃO 2019 – até hoje: Play Station 5, Xbox Series S/X, Nintendo Switch.

Nos anos 90 os games deram um salto muito grande, com a chegada dos consoles 16-bit e o surgimento de séries icônicas como “The Legend of Zelda” e “Final Fantasy”.
A virada do século trouxe consigo o boom dos jogos 3D, com títulos como “The Elder Scrolls: Morrowind” e “Grand Theft Auto III” abrindo novas fronteiras de exploração virtual. A popularidade dos jogos online e dos eSports cresceu exponencialmente, transformando os jogadores em celebridades e os jogos em “esportes eletrônicos”, seguidos por milhões. Jogadores jovens hoje podem ganhar milhões em campeonatos mundiais, sendo treinados, patrocinados e pagos por gigantes do entretenimento. Sem contar os “Youtubers” que comentam jogos e falam sobre o “mundo dos games” e também se tornam milionários.
Hoje, os videogames não são apenas uma forma de entretenimento, mas também uma forma de arte, contando histórias profundas e cativantes que rivalizam com as melhores obras literárias e cinematográficas. Eles unem pessoas de todo o mundo em jogos multijogador massivos, onde equipes colaboram e competem em escala global, interagindo e competindo entre si.
(Gente, vocês não acreditam o quanto estou resumindo todos os tópicos, pois sem “brinca”, esse assunto é muito vasto, e às vezes até “desconhecido” para muitos)
E agora, estamos em uma era onde a realidade virtual e a realidade aumentada estão se fundindo com o mundo dos jogos. “Oculus Rift”, “PlayStation VR” e outros dispositivos, nos permitem mergulhar em mundos virtuais, proporcionando experiências de jogo imersivas como nunca antes, como os “Metaversos” da vida, que pipocam aos montes, criando um vasto mundo de “NFTS” (assunto para outra coluna) e um mercado jamais visto ou imaginado. Terrenos em alguns METAVERSOS como o do rappper americano SNOOP DOGG, valem milhões. Um “maluco” milionário, pagou R$ 2,5 milhões somente para ser seu “vizinho” em seu metaverso.

Hoje, os videogames não são apenas uma forma de entretenimento, mas também uma forma de arte, contando histórias profundas e cativantes que rivalizam com as melhores obras literárias e cinematográficas. Eles unem pessoas de todo o mundo em jogos multijogador massivos, onde equipes colaboram e competem em escala global.
À medida que a indústria dos videogames continua a evoluir, é emocionante (ou arrepiante) pensar o que o futuro nos reserva.
Com a crescente convergência da tecnologia e da cultura geek pop, podemos esperar experiências ainda mais incríveis e envolventes nos anos que virão. Os videogames, com sua capacidade de nos transportar para mundos imaginários, e “hiper realidades”, ou “além de realidades”, ou “fugas da realidade”, permanecem no coração da cultura geek e continuarão a moldar o nosso futuro de maneira extraordinária.
Gostaram!
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Fontes: Sites wikipedia.org, techtudo.com.br, techmasters.com.br, memoriabit.com.br
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16 setembro – BRAVE SOULS – Campinas – @eventobravesouls
16 setembro – HQ FEST – Indaiatuba – @hqfest.oficial
16 e 17 setembro – ARKHAM GEEK FEST – Taubaté – @arkhamgeekfest
Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação