Olá Geekers amados!
Continuamos hoje com a apresentação de nossos colaboradores.
Esse vem direto do Japão, e já participa como correspondente do Geek Pop Fest.
Oi geekers e vamos para mais um ano de representante do Japão no geek pop fest 2024! Para quem não me conhece prazer eu sou Gabriell Yuri tenho 17 anos e agora dia 23/06 fez 1 ano que moro aqui no Japão, novamente este ano estarei mostrando um pouco daqui, mas não é disso que vamos falar hoje e sim dos incríveis remakes
Ah os Remakes quem não ama um, não é? Uma forma de reviver uma obra em uma experiência completamente nova, rever antigas histórias e personagens que marcaram época com uma qualidade e jogabilidade completamente diferente, mas você sabe da onde surgiu isso? Os remakes na verdade existem desde sempre já que desde os primeiros jogos eles recebiam conversões para hardwares mais potentes e eles melhoravam um ou outro ponto que, para os padrões da época, faziam diferenças até que bem significativas e se aproximando do que hoje temos como “remaster”, talvez, o primeiro protótipo de remake tenha sido o jogo de arcade Gun Fight, da Midway, que meses antes teve o jogo Western Gun, da pela Taito. Já em 1980, o jogo Adventure para o Atari 2600 era uma versão gráfica do jogo Colossal Cave Adventure, lançado na década de 1970 e que era uma aventura puramente em texto, onde o jogador tinha que digitar os comandos para prosseguir.
Mas o primeiro remake como imaginamos veio em 1985 pela SEGA, que conseguiu a licença dos jogos de Pitfall lançado para o Atari 2600 e desenvolveu uma versão para Arcades, contando com gráficos bem superiores e fases com novos layouts. Nesse mesmo ano, a futura “casa do Sonic” conseguiu os direitos do jogo Choplifter e, além de atualizar os gráficos, criou novas fases, novos inimigos e ampliou o gameplay, fazendo mudanças mais livres no material base.
Já chegando nos anos 90 com a chegada do CD Sierra começou a retrabalhar alguns jogos do início dos anos 80 lançados para computadores, como games de King´s Quest, Space Quest e Leisure Suit Larry. Mas diferente dos outros remakes que existiam na época a ideia deles era diferente e revolucionária a ideia dos desenvolvedores não era só atualizar o jogo e sim modernizar completamente em todos os sentidos alterando diversos aspectos do jogo, mas ainda assim mantendo o espirito do jogo original, provavelmente, esta é a origem do que hoje se entende como “reimaginação de um jogo “como o que acontece hoje em dia como em diversos jogos
Com o avançar da tecnologia os remakes foram se popularizando, assim se tornando mais comuns e um desses principais e mais lembrados até os dias de hoje é o remake de Super Mario que foi lançado para o super nintendo readaptando os jogos lançados para o nintendinho 8 bits o famigerado “Nes” Nessa época, o jogo do bigodudo ditou tendência, e outras compilações remakes surgiram.
Com a continuação das evoluções dos remakes até os dias de hoje temos jogos incríveis e aqui vão as minhas recomendações de melhores remakes que vocês não podem deixar de jogarem:
Shadow of the Colossus (PS4) – Considerado um dos grandes clássicos do PS2, Shadow of the Colossus, original de 2005, já havia recebido uma remasterização para PS3 em 2011. Em 2018, um remake foi produzido para PS4 trazendo novidades pontuais, mas muito apreciadas: gráficos de altíssima qualidade, jogabilidade refinada e desempenho impecável. A história é repleta de emoção e consegue equilibrar momentos de ação e contemplação com maestria. O objetivo principal do game é derrotar os colossi(plural de colossus), criaturas gigantescas com habilidades distintas. Cada uma delas está localizada em diferentes tipos de regiões, todas inseridas em um grande e belo mapa. A justificativa para os combates é atender ao pedido de uma entidade mágica, que diz ser capaz de salvar a vida de uma jovem ligada ao protagonista. Com uma proposta minimalista e cheia de bons momentos, o remake revelou todo o potencial do original.
The Legend of Zelda: Link’s Awakening (Switch) – Lançada originalmente para Game Boy em 1993, a primeira aventura de Link em um videogame portátil ganhou seu remake em 2019. Dentre as suas muitas curiosidades do título, temos a ausência de elementos clássicos da franquia, como o reino de Hyrule, a princesa Zelda e a Triforce. A aventura acompanha o herói do tempo na misteriosa Ilha Koholint, de onde busca escapar utilizando oito instrumentos musicais mágicos. Para quem não sabe, uma remasterização do game, chamada de Link’s Awakening DX, foi lançada para o Game Boy Color em 1998. Logo, o remake também inclui elementos que estrearam nessa versão, tais como um modo de criação de dungeons. Não que o original precisasse de grandes adições, visto que ele é considerado um dos melhores da franquia graças ao seu mundo original e várias inovações, como Link poder pular e a estreia da ocarina com músicas diferentes.
Final Fantasy VII Remake (PS4) – De todos os membros da lista, este provavelmente é o remake que mais tomou liberdades em relação ao game original. A maior delas foi relativa à jogabilidade: enquanto o Final Fantasy VII original tinha combates por turno no estilo RPG clássico, a versão mais nova trouxe lutas em tempo real repletas de ação e dinamismo. Embora arriscada, a aposta deu certo e o título se revelou um grande sucesso,mesmo cobrindo apenas 30% da história original. A aventura acompanha Cloud, que se junta a um grupo que busca impedir as ações malignas da corporação Shinra. Para compensar a menor utilização do enredo original, diversos personagens ganharam mais destaque e novas missões foram adicionadas. Apesar da ação nos combates, vários elementos do RPG original foram mantidos, como o gerenciamento de itens, as invocações e as habilidades especiais que precisam ser carregadas antes de usadas.
Pokémon HeartGold/SoulSilver (DS) – Embora Pokémon FireRed/LeafGreen (GBA) tenham sido os primeiros remakes da franquia, o segundo lugar da lista vai ficar com a “segunda geração”. A escolha por Pokémon HeartGold/SoulSilver se deve à maior quantidade (e qualidade) de inovações em relação aos títulos originais, lançados para GBC em 1999. Elas incluem comunicação com a internet e um visual semelhante ao utilizado nos jogos da quarta geração da série, a franquia te coloca em um mundo repleto de criaturas fantásticas, chamadas Pokémon. Para se tornar o maior de todos os treinadores, o jogador precisa capturar, treinar e enfrentar esses monstrinhos, que estão espalhados por um enorme mapa repleto de segredos e desafios. Detalhes como os Pokémon poderem seguir o jogador e a utilização dos periféricos do Nintendo DS deram ainda mais brilho aos títulos.
Resident Evil 2 (multi) – A nova versão do original de 1998 foi um dos grandes sucessos de 2019. A aventura gira em torno da dupla Leon e Claire, que precisa, separadamente, sobreviver a uma invasão zumbi. Para isso, eles terão que enfrentar vários inimigos, resolver enigmas e racionar itens e munições. Enquanto o tom sombrio e o foco na sobrevivência foram mantidos, a jogabilidade foi modernizada, tal como inaugurada em Resident Evil 3 (Multi). O sucesso do game motivou o lançamento de Resident Evil 4 (Multi), que por sua vez recontou a aventura da protagonista Jill Valentine. É interessante lembrar que esses não foram os primeiros remakes da franquia: Resident Evil (Multi), de 2002, recontou a origem da série, que começou em 1996. Originalmente um exclusivo do GameCube, o jogo recebeu versões para vários consoles desde então.
Vamos passar de fase ?
Keep Gaming !
KeepGeeking !!
KeepRocking !!!!!
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13 a 14 de julho – CORDEIRÓPOLIS ANIME GEEK – Cordeirópolis – SP – @circuito.animegeek
20 de junho a 23 setembro – EXPOSIÇÃO HERÓIS DC – São Paulo – SP – @morumbishopping
Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação