Olá Geekers amados!
Hoje vamos falar sobre uma “Saga” que marcou época e gerações, principalmente a minha.
MAD MAX – A SAGA
Mad Max foi um ícone, um marco para a minha geração. Foi um divisor de águas para a indústria do cinema, pois enveredou em caminhos que nunca haviam antes navegados.
Ficamos “fissurados” pelos carros, o Interceptor, a moto de Goose, ou até o carro da temida polícia MFP – Main Force Patrol, onde tentam parar as gangues que aterrorizam todos e qualquer um, em um futuro de um “2024” pós apocalíptico.
Mad max, como ficou conhecido, é o policial Max Rockatansky, que perde a fé na justiça, após perder a melhor amiga a mulher e o filho, assassinados por uma gangue lideradas por Toecuter.
Cenas “mirabolantes” para a época, carros movidos a nitroglicerina, paisagem apocalíptica, personagens densos e complexos, violentos e sanguinários ao máximo, tudo isso fez de Mad Max, um marco para todos.
Criada por George Miller, a franquia Mad Max é um ícone do cinema pós-apocalíptico, revolucionando o gênero e influenciando inúmeras obras ao longo dos anos.
Vamos explorar “um pouco” cada filme da série e finalizar com uma análise detalhada de “Furiosa”, o mais recente lançamento.
MAD MAX (1979)
Diretor: George Miller
Elenco Principal: Mel Gibson (Max Rockatansky), Joanne Samuel (Jessie Rockatansky), Hugh Keays-Byrne (Toecutter)
O primeiro filme da franquia nos apresenta Max Rockatansky (Mel Gibson), um policial rodoviário em um futuro distópico onde a civilização está em colapso devido à escassez de recursos. Após sua família ser brutalmente assassinada por uma gangue de motociclistas, Max busca vingança, transformando-se no anti-herói que conhecemos.
“Mad Max” é um marco do cinema australiano, destacando-se pelo seu orçamento modesto e criatividade na execução das cenas de ação. O filme estabeleceu a estética suja e caótica do futuro pós-apocalíptico, que se tornaria a assinatura da série. Mel Gibson entrega uma performance intensa, e George Miller demonstra uma habilidade notável em criar tensão e suspense com recursos limitados.
Curiosidade: O orçamento do filme foi tão baixo que muitos dos veículos usados nas cenas de perseguição eram carros de segunda mão, comprados por preços irrisórios.
MAD MAX 2: A CAÇADA CONTINUA (1981)
Diretor: George Miller
Elenco Principal: Mel Gibson (Max Rockatansky), Bruce Spence (Gyro Captain), Vernon Wells (Wez), Michael Preston (Pappagallo)
Neste segundo filme, Max torna-se um nômade no deserto australiano. Ele encontra uma comunidade de sobreviventes que protegem uma refinaria de petróleo. Max relutantemente decide ajudá-los a defender-se de uma gangue de saqueadores liderada pelo imponente Lord Humungus.
“The Road Warrior” (título em inglês) é amplamente considerado um dos melhores filmes de ação já feitos. Miller amplia a escala das cenas de perseguição e combate, criando sequências eletrizantes que são pura adrenalina. O filme aprofunda a mitologia de Mad Max e solidifica seu status de lenda. A atmosfera opressiva e a coreografia das cenas de ação são impressionantes, tornando este filme um clássico absoluto.
Curiosidade: Mel Gibson só tem 16 linhas de diálogo no filme, destacando o enfoque na ação e na narrativa visual.
MAD MAX: ALÉM DA CÚPULA DO TROVÃO (1985)
Diretores: George Miller e George Ogilvie
Elenco Principal: Mel Gibson (Max Rockatansky), Tina Turner (Aunty Entity), Bruce Spence (Jedediah the Pilot), Helen Buday (Savannah Nix)
No terceiro filme, Max chega a Bartertown, uma cidade governada por Aunty Entity (Tina Turner). Após uma série de eventos, ele é banido para o deserto e encontra um grupo de crianças que acreditam que ele é seu salvador profetizado.
“Beyond Thunderdome” (título em inglês) é o filme mais ambicioso até então, misturando ação com uma trama mais complexa. Tina Turner oferece uma performance memorável, e a estética de Bartertown é fascinante. No entanto, o filme perde um pouco da crueza dos anteriores, focando mais em temas de redenção e esperança. Ainda assim, é uma entrada digna na série, expandindo o universo de Mad Max de forma significativa.
Curiosidade: Tina Turner não só atuou no filme, mas também contribuiu com a icônica música-tema “We Don’t Need Another Hero”, que foi oferecida a Ayrton Senna em um dos icônicos shows da cantora.
MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA (2015)
Diretor: George Miller
Elenco Principal: Tom Hardy (Max Rockatansky), Charlize Theron (Imperator Furiosa), Nicholas Hoult (Nux), Hugh Keays-Byrne (Immortan Joe)
Depois de um hiato de 30 anos, George Miller retorna com “Fury Road” (título em inglês). Neste filme, Max (agora interpretado por Tom Hardy) se junta a Furiosa (Charlize Theron) para escapar do tirânico Immortan Joe. Juntos, eles lideram uma fuga frenética através do deserto, perseguindo a liberdade.
“Estrada da Fúria” é uma obra-prima moderna do cinema de ação. Miller redefine o gênero com cenas de perseguição espetaculares e uma narrativa que é pura energia cinética. Charlize Theron rouba a cena como Furiosa, trazendo uma profundidade emocional ao papel. O filme é uma ode à ação prática e à criação de mundos, mantendo a essência dos filmes anteriores enquanto eleva tudo a um novo nível. A cinematografia e a trilha sonora são de tirar o fôlego, consolidando “Fury Road” como um dos melhores filmes de ação da década.
Curiosidade: As cenas de ação em “Fury Road” foram realizadas com efeitos práticos, com CGI sendo usado principalmente para remover cabos de segurança e aprimorar algumas cenas.
FURIOSA (2024)
Diretor: George Miller
Elenco Principal: Anya Taylor-Joy (Furiosa), Chris Hemsworth (Dementus), Yahya Abdul-Mateen II (personagem não revelado)
“Furiosa” serve como um prequel para “Fury Road”, explorando as origens da personagem titular. Interpretada por Anya Taylor-Joy, Furiosa é sequestrada de sua terra natal e cai nas mãos de Dementus, um senhor da guerra. O filme segue sua jornada de sobrevivência e ascensão, mostrando como ela se tornou a guerreira implacável que conhecemos.
“Furiosa” é uma adição poderosa ao universo de Mad Max, oferecendo uma narrativa rica e emocionalmente ressonante. Anya Taylor-Joy entrega uma performance fascinante, trazendo uma nova dimensão ao personagem. A direção de George Miller continua impecável, com sequências de ação coreografadas com precisão e uma cinematografia que captura a brutalidade e a beleza do mundo pós-apocalíptico. O filme não apenas expande a mitologia de Mad Max, mas também aprofunda nosso entendimento de Furiosa, tornando-a uma das personagens femininas mais complexas e inspiradoras do cinema contemporâneo.
Curiosidade: Anya Taylor-Joy passou por um intenso treinamento de combate e direção de veículos para preparar-se para o papel de Furiosa, garantindo autenticidade nas cenas de ação.
A saga Mad Max é um “testemunho” da criatividade e visão de George Miller. Cada filme traz algo novo para a mesa, mantendo a essência da luta pela sobrevivência em um mundo desolado.
Com “Furiosa”, a franquia continua a evoluir, mostrando que ainda há muito a explorar neste universo brutal e fascinante. Para os fãs de ação e aventura, Mad Max permanece uma série essencial, continuamente redefinindo o que é possível no cinema.
Tomara que não pare por aí!
Keep Geeking!!
Keep Rocking!!!!!
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Fontes:adorocinema.com, cinepop.com.br, einerd.com.br.
Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação