Em um mundo em constante evolução, é fascinante observar como os grandes artistas, pensadores e inventores do passado se encaixariam no cenário atual, permeado por cultura pop e tecnologia geek.
A analogia entre esses ícones do passado e o universo geek revela conexões surpreendentes que nos lembram que a criatividade e a inovação transcenderam as barreiras do tempo.
Imagine um encontro entre Benjamin Franklin, o pai da eletricidade, Nikola Tesla, o mestre da corrente alternada, e Martin Cooper, o inventor do celular.
Em tempo: O “primeiro” celular, pesava 1 kg e custava US$ 5.000. A primeira chamada “móvel” do mundo, foi feita em 3 de Abril de 1973, há 50 anos. Hoje existem 4,2 bilhões de usuários no planeta, e 251 milhões de linhas móveis em funcionamento, só no Brasil.
Franklin, famoso por suas experiências com raios, provavelmente estaria fascinado com os avanços na energia solar e eólica, enquanto Tesla exploraria as possibilidades da energia sem fio.
Cooper, por sua vez, compartilharia como seu invento revolucionou a comunicação, aproximando pessoas de todo o mundo, e proporcionalmente também ficaria talvez “angustiado” com os malefícios que o mau uso dele traz.
Einstein, o ícone da relatividade, encontraria seu lugar no universo geek como um mestre das equações e da física quântica. Participaria de conferências virtuais e colaboraria com cientistas de todo o mundo em projetos de pesquisa inovadores, expandindo ainda mais nosso conhecimento do cosmos.
Santos Dumont, o visionário da aviação, não apenas voaria nos modernos aviões a jato, mas também se tornaria um entusiasta dos drones e das viagens espaciais. Sua paixão por desafios tecnológicos se traduziria em missões espaciais que ecoariam seu pioneirismo no voo.
Lembrando que talvez revertesse um pouco o quadro de “tristeza” que estava ao falecer, vendo o uso que o homem estava fazendo com seu “invento”, como em guerras.
Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web, uniria seu talento à revolução digital, moldando o futuro da comunicação e do compartilhamento de informações. Sua visão de uma internet aberta e interconectada se tornaria ainda mais relevante em um mundo onde a tecnologia domina a sociedade.
Michelangelo e Van Gogh, os mestres das artes visuais, encontrariam na realidade virtual e na realidade aumentada novas formas de expressão artística. Eles moldariam suas visões e produziriam obras-primas digitais que cativariam o mundo.
Em tempo: A Wide World Web que tanto conhecemos, foi criada em 1989, para ser uma “rede” mundial e com utilização comercial. Mas a comunicação entre computadores a longa distância, já é realidade desde 1969. Universidades, bancos, órgãos governamentais, já faziam uso da comunicação, que transcendeu os “muros” após a criação de protocolos como o TCP/IP. Hoje 74% da população brasileira a partir dos 10 anos, já faz uso da internet.
Toulouse-Lautrec, conhecido por suas representações da vida boêmia, estaria imerso na cultura pop, criando ilustrações para quadrinhos e games, expandindo seu legado para o mundo dos cosplayers e fãs ávidos de cultura geek.
Aliás, Toulouse seria um entusiasta desse mundo geek, pois é considerado um artista de vanguarda, do modernismo, e que revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo, conhecido posteriormente como “Art-Noveau”.
Imagina o “estrago” que não iria fazer em HQs e mangás.
E, é claro, o maior geek de todos os tempos, Leonardo da Vinci, com sua mente brilhante e inovadora, encontraria nas invenções tecnológicas o campo perfeito para seu talento.
Da Vinci projetaria gadgets que seriam maravilhas da engenharia moderna, combinando sua genialidade renascentista com a tecnologia de ponta.
Aliá (2), “Léo” seria uma geek dos mais engajados, pois gostava tanto de pintura, quanto de gadgets de vanguarda. Foi um “polímata” (indivíduo que estuda ou que conhece muitas ciências), foi pintor, escultor, matemático, arquiteto, urbanista, físico, astrônomo, engenheiro, naturalista, químico, geólogo, cartógrafo, estrategista, criador de engenhos bélicos e inventor de instrumentos musicais…..ufa!
Imagine o que “Léo” não faria nos dias de hoje. Imagine assistir uma live pelo Youtube, em canal próprio dele, pintando uma capa de anime em uma mesa digitalizadora de última geração (com certeza iria ter milhões e milhões de seguidores).
Ou então, escrevendo “Mangás”, pois diz-se que tinha o costume de escrever “ao contrário”, e que podia escrever com a mão esquerda e desenhar com a direita ao mesmo tempo.
A transição para a era digital, com seus smartphones, redes sociais e realidade virtual, também traria mudanças para a vida desses gênios do passado.
Eles seriam influenciadores digitais, compartilhando suas ideias e descobertas com o mundo através das redes sociais. Suas vidas seriam documentadas em blogs, canais do YouTube e podcasts, permitindo que o público acompanhasse de perto suas jornadas intelectuais e artísticas.
Imagine (2) Michelangelo “esculpindo” “Naruto” em “resina mármore” (inventei agora), e participando de um Artists Alley na Comic Com Experience……senhor!
Um “meet and greet” com Van Gogh, ilustrando e pintando paisagens em “metaverso” próprio. Já pensou…?
Essa analogia entre o passado e o presente nos lembra que a criatividade, a curiosidade e a paixão pela inovação são atemporais. Os artistas e inventores do passado, se vivessem nos dias de hoje, continuariam a desafiar os limites do conhecimento e a moldar o mundo com suas contribuições, desta vez, em meio à efervescência da cultura geek e da tecnologia digital. O legado deles persiste como uma inspiração para todos nós, reforçando a ideia de que o espírito da inovação é eterno, e a busca por conhecimento e criatividade continua a nos conduzir para um futuro brilhante e cheio de possibilidades.
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Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação