E aí Geekers ! Como estão ?
Meio de semana, e o final dela apontando ali na frente, com uma sexta e um sábado, onde muitos aqui vão embarcar em mais uma “maratona” regada a muita pipoca, hambúrguer, batata frita, ou sua comidinha preferida. Uma maratona streamer, onde qualquer um pode escolher entre aproximadamente 1850 títulos de séries em mais de 32.000 episódios, somente na Netflix. Somando-se a esse número mais 1808 títulos da Amazon Prime, 1165 da Globoplay, 728 da HBO Max,….e por aí vai.
Isso sem falar em filmes, que é assunto para outra coluna.
Hoje vamos falar do mundo fantástico das Séries.
Quem já ouviu falar da série de televisão “I Love Lucy”. Fenômeno da década de 50 (1951), ficou 9 anos no ar e foi, talvez, a primeira incursão do ser humano em uma “maratona” que enfeitiçou a muitos, sendo a série mais assistida de todos os tempos e reprisada até hoje nos Estados Unidos. .(assista ao filme “Being the Ricardos”, maravilhoso, sobre todos os bastidores da série).
Podemos dizer que ela foi a primeira experiência televisiva que denominou o gênero….”série”.
Fazendo um teste rápido, lembre-se agora de uma série, que marcou você……….., (tempo)……..Se você falou Batman, Túnel do Tempo, ou Terra de Gigantes, faz parte do grupo que não podia escolher: quando assistiria, que horário programaria para assistir sua série favorita, e pior, com quem, ou “mais pior” ainda, sem cor. Caso desse uma dor de barriga bem na hora, perdia aquele novo episódio tão esperado, e… “never more”. A chance de ver novamente aquele mesmo episódio, era ínfima. Somente em uma reprise qualquer. (será que alguém pensou em O Vigilante Rodoviário ???…..vixe)
Se você falou, Friends, Big Bang Theory, (nossa, lembrei do Alf o E.Teimoso, não sei por que), Seinfield, Dowton Abbey ou até as mais recentes, Peaky Blinders, Game of Thrones, The Witcher, The Crown, O Senhor dos Anéis, House of Dragon, ou a maravilhosa e icônica Stranger Things…., com certeza já sentiu aquele “feeling good” quando terminamos toda aquela temporada completa daquela nossa série preferida. E também escolheu: quando, onde e com quem. E parou, avançou ou retrocedeu quando desejou…e comendo sua comida preferida !
Na década de 90, foi a primeira tentativa de um serviço de streaming, pela empresa Progressive Networks, que não deu em nada. A tecnologia daquele momento, não proporcionou bons momentos, pois eram arquivos pesados e difíceis de serem reproduzidos.
Atualmente, as maratonas de séries de streaming tornam-se eventos sociais que todos ansiamos compartilhar. A alegria de dividir risadas, sustos e emoções intensas com quem amamos é impagável. Até os momentos de tensão se tornam mais leves quando partilhados com outras pessoas, pois a união dos fãs é capaz de transformar os desafios dos personagens em experiências emocionantes. Além disso, a beleza das séries de streaming está na constante oferta de novidades. A cada mês, somos presenteados com novos lançamentos, aguardando ansiosamente por histórias inéditas, personagens fascinantes e cenários inexplorados. Histórias totalmente nerds, ou simplesmente amorosas. Exclusivamente técnicas, ou assustadoramente horripilantes. As plataformas de streaming nos brindam com uma ampla gama de opções, garantindo que sempre tenhamos algo novo para compartilhar com nossos entes queridos.
A verdadeira magia das séries de streaming está na capacidade de nos transportar para outros mundos, mesmo que apenas por algumas horas, e criar laços entre as pessoas que compartilham dessa experiência. Quando assistimos a essas produções ao lado de amigos e familiares, a conexão que se estabelece vai além do simples entretenimento. Discutir teorias sobre o que acontecerá no próximo episódio, torcer pelos nossos personagens favoritos e debater sobre os dilemas morais enfrentados por eles, tudo isso une as pessoas de maneira única.
Esse é o mundo das séries, que também afronta às vezes, a capacidade humana de saber seus limites. Infelizmente, tudo tem seu lado ruim. Radicalismo não é bom em nenhuma circunstância. Pesquise sobre o “Bing Watching”.
Mas hoje, quero falar sobre uma série em especial: “Sintonia”, série brasileira produzida pela Kondzilla. A maior produtora de vídeos do Brasil, e o maior canal de funk do mundo no Youtube, com mais de 66 milhões de seguidores. Diretamente da favela do Guarujá, para o mundo (vale a pena surfar no canal e no site deles, tem muuuita coisa legal).
Sintonia é a perfeita história “papo reto”, do que acontece na maioria do país, nas comunidades e “aglomerados populosos das grandes megalópoles”, denominação bonitinha para as “favelas”. É história na veia, na real, muito bem enredada. Cativante, gruda do começo ao fim, em cada episódio. (essa eu assisti pela primeira vez, de uma vez só, uma das temporadas…maratonei)
Atualmente, estou aguardando ansiosamente a quarta temporada da série, que estréia dia 25 de julho na Netflix.
Essa série, totalmente brasileira, conta a história de 3 amigos, que crescem juntos, anseiam ambições juntos, têm desejos juntos, mas estão orbitando cada um em um mundo (ou submundo em alguns casos) diferente.
Os amigos, Doni, Nando e Rita, mostram no streaming, “exatamente” a vida como ela é, para quem corre atrás de seus sonhos em uma quebrada, nesse caso, em São Paulo. Aspirante a MC de funk, bandido, e pastora respectivamente. Música, drogas e religião, respectivamente. Jottapê, Christian Malheiros e Bruna Mascarenhas respectivamente, intercalam momentos de pura ansiedade, stress, bondade, amizade verdadeira e muito corre para sobreviver.
Uma série que nos mostra um raio X que provavelmente nunca veremos em nenhum tipo de documentário ou noticiário, e nunca viveremos tão “na real”, como nesse streaming. Tudo muito à mostra, jogando na nossa cara toda a realidade que assustamos quando nos damos conta de que “tá aqui do meu lado”. Mostra a magnitude da organização do crime, e das facções em nosso país. E o quanto está arraigado e pertencente, muito mais do que imaginamos, em todas as classes sociais. Mas também mostra a beleza da boa convivência no “nunca desistir”.
Tive (ou tenho) a oportunidade de conhecer pessoas que viveram e ou ainda vivem esse “reality”, que não é nenhum “show”, mas que encaram como sua perfeita existência e convivência com esse mundo chamado Brasil. Tudo na melhor da idoneidade e honestidade, que às vezes falta para alguns com mais “chances”.
Só posso finalizar com um “Não perca. Vale a pena!”
See you Geekers !
Qual sua opinião sobre esse assunto ?
Comentários, dicas e qualquer coisa que queira falar, mande para geekpopfest@gmail.com
Fontes: sites tecnoblog.net , super.abril.com.br , netflix.com e kondzilla.com
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Por: Celso Marcondes Filho