A Unimed Rio Claro está modernizando o serviço de ressonância magnética. O hospital adquiriu novo aparelho para realizar exames com maior precisão e facilitar o trabalho dos médicos e melhor atender os pacientes. O equipamento, da marca Siemens, é importado da Alemanha e custou cerca de R$ 10 milhões. O equipamento de RM adquirido pela Unimed é o modelo Magnetom Lumina com sistema 3T Open Bore.
“Mais uma vez a Unimed está mudando seu quadro de tecnologia. Fomos um dos primeiros hospitais a ter ressonância em Rio Claro e agora compramos um novo equipamento. Essa ressonância é a segunda a ser instalada no interior do estado de São Paulo e a nona no país”, destaca o médico José Martiniano Grillo Neto, diretor-presidente da Unimed Rio Claro.
De acordo com ele, o novo equipamento possui inteligência artificial que corrige possíveis falhas que o olho humano não consegue perceber. Além disso, o aparelho é muito mais preciso que o anterior, ou seja, oferece melhor qualidade de imagem nos exames realizados: coração, pulmão e próstata (novidade).
“Isso auxilia o médico e permite aprimorar o diagnóstico diminuindo a margem de falha, e quanto menos falhas maior a segurança para o paciente”, explica Grillo. “É uma tecnologia cara, mas para nós tem um significado muito importante que é trazer segurança para os clientes que confiam na Unimed. Nossa intenção é melhorar o diagnóstico”, acrescenta.
Os preparativos para instalação da nova máquina começaram na última segunda-feira (2) com início dos trabalhos para retirada da ressonância antiga, que deve ocorrer no próximo sábado (7). “Estamos preparando a estrutura da sala e dos equipamentos periféricos para receber a nova ressonância”, explica o gerente de Tecnologia Clínica, Márcio Adão Pereira. A previsão é que o novo equipamento comece a funcionar a partir de janeiro do ano que vem, após treinamento dos operadores.
Enquanto isso os atendimentos foram temporariamente suspensos. No entanto, os clientes da Unimed que precisarem fazer ressonância nesse período não vão ficar sem atendimento. Os casos de urgência/emergência serão remanejados para unidades parceiras do hospital em Piracicaba, Leme e Mogi Mirim.
“Nós não vamos deixar o paciente sem atendimento. Pedimos que a população entenda que daqui até dezembro será um pouquinho complicado, mas que a partir de janeiro o novo equipamento já estará instalado. Quem puder aguardar até janeiro fará ressonância num aparelho altamente sofisticado”, ressalta Grillo.
Assim como a antiga, a nova ressonância também é fechada, como um “túnel” onde o paciente é inserido para realizar o exame. Quem tem algum tipo de fobia recebe apoio da equipe. “Criamos um sistema de acolhimento para a pessoa com fobia permitindo, quando necessário, a permanência de um acompanhante para que o paciente se sinta mais confortável e seguro”, esclarece Sandra Maria Marinotti, coordenadora do CDI (Centro de Diagnóstica de Imagem). Ela será responsável por auxiliar no agendamento de exames urgentes.
O hospital da Unimed realiza, em média, cerca de 500 ressonâncias magnéticas por mês. No mês passado, foram realizados 550 exames.
Por Ednéia Silva / Foto: Diário/Divulgação