Não se constitui em novidade para ninguém o problema do trânsito nas cidades, tendo em vista a facilidade de compra e a grande oferta de veículos, cada vez mais contribuindo para o congestionamento dos milhões deles que se verifica diariamente em todo o país.
Expressões diversas são utilizadas nos grandes centros urbanos, em função do inevitável número de conduções que provoca essa emaranhada situação, sendo que, a população sempre que pode, opta por utilizar essa condição de se locomover em vez de utilizar o transporte público.
Importante ressaltar o fato de que o transporte público, às vezes, apresenta-se com vários problemas e, nessas condições, acarreta nos centros situações constrangedoras a todos que necessitam desse meio de transporte, mormente aqueles que não têm condições de aquisição de conduções próprias.
Que o transporte público deixa a desejar em muitas situações, uma boa parte da população concorda com os atrasos constantes, além de poucos veículos circulando pelos bairros da cidade, entretanto, soluções lógicas deveriam ser colocadas em prática para melhoria desse aspecto.
Para uma efetiva melhora na mobilidade, governos federais, estaduais e municipais deveriam investir em melhores prestações de serviço, aumentando o número de pessoas a utilizar esses transportes, diminuindo o número de veículos nas vias públicas com a criação de projetos e conscientização regular do uso de veículos, evitariam os gases poluentes do ar e prejudiciais à saúde da população.
Quem nunca perdeu tempo em uma fila de trânsito? Esse é certamente um dos problemas mais caóticos de nosso país. Afeta igualmente a ricos e pobres. Não importa se o cidadão está dentro de um ônibus ou em outra condução, a maior parte dos moradores de cidades brasileiras perde seu precioso tempo, tentando se deslocar de um lugar para outro.
Os problemas até aqui relatados devem ser enfrentados pelos prefeitos e vereadores, os quais foram escolhidos nas eleições de 2.018, por isso, que eles atentem para os problemas mais comuns da mobilidade urbana.
À vista do que narramos até aqui, estima-se que a cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro custam mais de 100 bilhões por ano, tanto pela perda de produção não concretizada, quanto pelos gastos adicionais com praticamente um mês inteiro todos os anos com aqueles que ficam dentro de um automóvel.
A circulação de veículos em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador ou em qualquer uma das grandes cidades brasileiras é um problema social e de difícil solução a curto prazo e nem mesmo a longo período, porque a situação é complexa e delicada.
As notícias diárias sobre imensos congestionamentos que ocorrem na cidade de São Paulo demonstram que o problema atingiu o patamar máximo, especialmente no que se refere às possibilidades remotas de deslocamento de pessoas de um lugar para outro, atendendo às necessidades prioritárias e indispensáveis.
De acordo com levantamentos realizados por empresas do governo ligadas ao setor, a capital paulista tem batido recordes diários de congestionamento, tanto é que, a cada dia que se sucede, mais de oitocentos novos veículos entram na frota da cidade, o que representa todos os anos, aproximadamente 280 mil veículos a mais circulando.
As montadoras, por sua vez, não podem parar e o número de veículos vai se tornando uma boa de neve contribuindo de uma forma decisiva com o congestionamento em todas as ruas e avenidas de cada cidade. Eis, portanto, o quadro em que se encontra o trânsito nas cidades brasileiras, mormente naquelas de grande porte.