Era inicio da tarde dessa terça-feira (11).
Fiéis participavam de uma missa na Catedral localizada no Centro de Campinas. O atirador entrou sem levantar suspeita por volta das 13 horas. Câmeras de segurança do local registraram o acusado entrando tranquilamente e sentando em um dos bancos da igreja. Em seguida, levantou e começou a disparar aleatoriamente, atingindo várias pessoas.
Ele foi identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. Estava com duas armas, efetuou cerca de 20 tiros matando quatro pessoas – outras quatro ficaram feridas – e, em seguida, o atirador cometeu suicídio, também dentro da Catedral.
Ainda conforme mostrou as imagens, ele efetuou os disparos e carregou a arma novamente. Segundo a polícia, ele portava uma pistola automática e um revólver 38.
A polícia segue nas investigações para apontar o que teria motivado o assassino a cometer os crimes. Mas a suspeita é que já estava tudo planejado.
Segundo as autoridades, a tragédia poderia ter sido maior, caso a polícia não tivesse tentado conter o atirador, que não possuía antecedentes criminais.
Euler Fernando Grandolpho foi exonerado em 2014 do cargo de auxiliar de promotoria do Ministério Público.
Arquidiocese de Campinas
Em nota, a Arquidiocese de Campinas lamentou o ocorrido: “contamos com as orações de todos neste momento de profunda dor”.
Diocese de Piracicaba.
“Em nome dos senhores arcebispos e bispos do Regional Sul 1 da CNBB, apresentamos ao sr. Administrador Diocesano de Campinas, Revdo. Mons. José Eduardo Meschiatti, ao Revdo. Pároco da Catedral, ao Clero e fiéis da Arquidiocese de Campinas, sentimentos de solidariedade e orações por ocasião do ataque. Rezemos pelas vítimas e pelo consolo de suas famílias. Rezemos pelo agressor, pela Arquidiocese de Campinas e pela Paz”.