O município de Rio Claro, assim como outras cidades, enfrenta um longo período de estiagem. Por conta disso, o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) prepara plano de racionamento de água que será implementado caso seja necessário. O plano elaborado pelo Daae aguarda análise da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ).
De acordo com Denilson Massaferro Junior, diretor do Departamento Técnico do Daae, os rios que abastecem a cidade estão com cerca de 70% do volume, nível abaixo do esperado. Isso porque não houve chuva nos últimos meses. No momento, a situação está sob controle, mas o racionamento de água não está descartado. “A falta de chuvas acima dos dez milímetros compromete o nível dos rios. Hoje temos água suficiente para o abastecimento, mas a situação não é confortável”, afirma Massaferro que pede à população que colabore fazendo uso consciente e racional da água. A comunidade pode informar o Daae sobre possíveis vazamentos e outros problemas relacionamento ao abastecimento.
O superintendente do Daae, Sérgio Ferreira, informa que tão logo o plano de racionamento seja aprovado pela Ares-PCJ, a comunidade será informada. Segundo ele, o documento prevê parâmetros para o racionamento e abastecimento na cidade, ou seja, determina as ações que serão adotadas pela autarquia conforme a quantidade de água nos mananciais. As medidas podem ser diminuir o bombeamento ou pressão, e até mesmo o racionamento para a população.
Neste ano, a estiagem teve início mais cedo e está mais severa do que ano passado. Segundo o Daae, o volume de água nos rios está em cerca de 70%, abaixo do esperado. Por isso, todo cuidado é pouco. E pequenas ações fazem toda a diferença. Desligar o chuveiro na hora de se ensaboar durante o banho, desligar a torneira na hora de escovar os dentes, utilizar mais balde ao invés da mangueira na limpeza da casa, reutilizar água da máquina de lavar, evitar a lavagem das calçadas e quintais etc.
O problema é que a estiagem aumenta as queimadas que espalham fuligem exigindo limpeza mais frequente e, consequentemente, um consumo maior de água.
Por Redação DRC / Foto: Divulgação