Tenho observado nas Redes Sociais que algumas pessoas têm postado a #EleNão.
Antes de continuar, gostaria de esclarecer duas coisas, querido leitor e estimada leitora: primeiro, Redes Sociais são ambientes virtuais em que os internautas acham que o ‘Mundo Inteiro’ está vendo o que fazem, sentem ou pensam e que o senhor e a senhora talvez devam ter ouvido falar ou até mesmo, quem sabe?, já integrem espaços como o Facebook ou Instragram; segundo, #, esse símbolo, cuja denominação é hashtag, passou a ser usado na Internet anteposto a uma ‘palavra-chave’, que serve para, em tese, juntar as pessoas com o mesmo desejo, sentimento ou pensamento.
Isto posto, voltemos a #EleNão. Depois que constatar que alguns conhecidos estavam postando a hashtag, resolvi pesquisar qual era a bola da vez e conclui que concordo com a, ainda minoria, que vem usando a expressão no âmbito virtual. Entro com todas as minhas forças nessa campanha moralizante e de caráter cívico, pois não podemos deixar florescer uma erva daninha como essa que quer porque quer destruir as conquistas das classes menos favorecidas e transformar o Brasil em um lugar inabitável. Entro com unhas e dentes no coro dos contentes e reitero: nenhum, eu disse nenhum!, direito a menos! Sigamos a Marcha dos Infames, como bem cantou o Mestre Lobão.
#EleNão porque é machista, é misógino, é mentiroso, é autoritário, é simpático a ditaduras e, sobretudo, não representa a Nação! Sim, sim! Observe, na ordem, as falas que, ao longo de sua trajetória, comprovam a farsa: “cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?” [2016]; “não tenho preconceito, não, o cara a que chamam de homossexual no nosso meio a gente chama de veado, mesmo.” [1981]; “se encontrar um real na minha conta, que fuja da minha conduta, eu não mereço ser desse partido.” [2016]; “o povo pobre não precisa mais de formador de opinião, pois nós somos a opinião pública.” [2010]; “meu amigo, meu irmão e líder”, sobre o ditador líbio Muamar Gaddafi [2009].
Por essas e outras que afirmo: #EleNão! Luiz Inácio da Silva acabou com a possibilidade de um país com melhores condições para todos e, agora, fica bancando o Messias com a cara lavada que engana apenas aqueles que, de alguma forma, ainda figuram na folha de pagamento. Digo e repito: #EleNão, aliás, nenhum deles, seja Ciro, Alckmin, Marina, ou o Fruto-Mor da iminência parda, a Estaca Haddad, tampouco Dias, Meirelles ou Boulos. Isso tudo representa o retrocesso, para usar uma palavra manjada da Esquerda e repetida pelos pseudo-intelectuais sinistrômanos.
Enfim, independente das hashtags, o importante é que sigamos em busca do que cremos e daquilo que vemos como a melhor alternativa para o nosso povo [sim!, o povo aquele que não canso de lembrar aqui em minha coluna e que soa apenas como abstração no discurso dos degustadores de cervejas artesanais e fumantes de cigarrilhas de palha com seus chapéus coco que repetem, verborrágicos, ideias cafonas e clichês], pois as Eleições estão bem próximas e o voto, felizmente, é a melhor maneira de mudar o quadro a cada quatro anos. Portanto, na hora de apertar o Confirma, não esqueça de avaliar o candidato de acordo com os valores morais e éticos que defende e que podem, Deus queira, conduzir o País a um Bom Lugar! Até domingo que vem!
O autor é Mestre em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp e crê na máxima do Paulo Francis que diz que “quem não lê, não pensa e quem não pensa, será sempre um servo”.