A 21 dias das Eleições, temos um cenário promissor no que diz respeito à Presidência da República.
Sim, pois olhando os candidatos ao pleito de 2018, o único que representa a expectativa de um Brasil no mínimo diferente é Bolsonaro. Ciro, Alckmin, Marina, Haddad, Dias, Meirelles, Amoêdo, Goulart, Vera, Daciolo, Boulos e Eymael são todos mais do mesmo! O brasileiro comum espera sempre um salvador e, a exemplo de alguns déspotas que já ocuparam o cargo, o candidato do PSL, para o bem ou para o mal, representa a Salvação. O Bolsonaro de 2018 é o Lula de 2002, o Collor de 1989, ou seja, a nossa possível Terra Prometida.
Espero, entretanto, que o futuro Presidente consiga fazer um bom governo a partir do dia 1º de janeiro de 2019 e que, com o decorrer dos dias, não venha a estampar as páginas dos jornais envolvido em caso de corrupção. Digo isso, pois, para além das rodinhas das mesas de bar, nas quais são repetidas teorias marxistas entre um gole de cerveja artesanal e um trago de cigarrinho de palha, o Capitão lidera entre o povo [sim, o povo, aquela abstração presente no discurso vazio da Intelligentsia Sinestrômana] e as recentes pesquisas mostram que o trabalhador que luta pelo pão de cada dia, distante das elucubrações esquerdizantes, quer porque quer o Militar no Poder.
A facada no abdômen do candidato, fruto ou não de uma ‘conspiração’, foi a pá de cal sobre os demais candidatos que, verdade seja dita, grande parte representa o mesmo lado de uma moeda cuja ideologia gera ruína e devastação por onde passa, haja vista a República Bolivariana da Venezuela e a República de Cuba – isso para citar somente os países sul-americanos que sofrem as mazelas propagadas pela Esquerda. Aliás, a Esquerda difere da Direita porque “a Direita acredita cegamente em tudo que lhe ensinaram e a Esquerda acredita cegamente em tudo que ensina”, como bem observou o Mestre Millôr Fernandes.
O condenado de Curitiba – que depois de passados os futuros oito anos do Governo Bolsonaro, será um arremedo do Eymael, caso possa vir a disputar –, errou ao demorar para passar o bastão à Estaca Haddad, o que aconteceu na última terça-feira (11) e, agora, as chances que já eram poucas, diminuíram significativamente, mas, vamos lá, sempre em frente, pois a democracia é a arte de dar espaço aos nanicos para que – quem sabe, não é mesmo? – um dia, possam cair no gosto popular e ascender. Claro que não sem antes muita ação de marketing, como foi o caso Lulinha Paz e Amor, figura criada por Duda Mendonça depois de Luiz Inácio perder três eleições!
Sigo otimista, pois vivemos um quase-caos e, com um governante como Bolsonaro, pode ser o início da reconstrução. Estranho? Não esqueçamos que é da pressão que é feito o diamante!
O importante, entretanto, é que eu e você, querido leitor e estimada leitora, fiquemos em paz e votemos de acordo com as nossas convicções porque, verdadeiramente – e digo isso sem nenhum prazer –, seja quem for o eleito, em muito pouco a sua e a minha vida irá mudar, caso não tenha compromisso com os valores morais e éticos para conduzir o País a um Bom Lugar, caso contrário, continuaremos na mesma bancarrota dos últimos 16 anos! Até domingo que vem!
O autor é Mestre em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp e crê na máxima do Paulo Francis que diz que “quem não lê, não pensa e quem não pensa, será sempre um servo”.