A polêmica sobre as supostas ilegalidades dos pneus utilizados pela TMG Racing e Crown Racing na etapa do Velopark da Stock Car teve novo capítulo.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Automobilismo absolveu por 3 votos a 1 as duas equipes, após elas terem entrado com um recurso sobre a desclassificação dos quatro carros que competiram naquele circuito, nos dias 7 e 8 de setembro.
O mérito da questão não chegou a ser julgado, isso porque questões processuais, como formatação de provas contra as duas equipes, não estavam em conformidade.
Na ocasião, os pneus de chuva utilizados no treino classificatório foram confiscados e enviados para a Coreia do Sul, sede da Hankook, fornecedora oficial da Stock Car, para que o laboratório da companhia analisasse se os pneus dos carros de Felipe Massa, Rafael Suzuki, Felipe Baptista e Enzo Elias foram modificados.
O laudo estabeleceu a menor ‘dureza’ dos pneus apreendidos em correlação direta com o aumento de composição química neles identificadas, bem como alterações na viscoelasticidade em média 39,7% abaixo dos índices regulares.
A decisão será colocada à prova nos próximos dias, com a segunda estância definindo o verdadeiro cenário para a grande final em Interlagos, nos dias 14 e 15 de dezembro.
Com isso, o “X” da questão para a atual etapa em Goiânia é o lastro que as equipes mais bem colocadas têm que usar obrigatoriamente.
Na Stock, carregam peso extra aqueles que ocupam as seis primeiras colocações, a começar pelo líder, com 30 kg, seguido pelo 2º colocado com 25 kg, o 3º com 20 kg, até o sexto colocado com 5 kg.
Com a anulação das punições envolvendo os pilotos Felipe Massa, Rafael Suzuki, Felipe Baptista e Enzo Elias, a tabela do campeonato voltou a ser aquela vista após a etapa de El Pinar, a última antes de Goiânia.
Isso colocou Massa novamente na liderança e, consequentemente, obrigado a carregar os 30 kg extras.
Por E. Cortez / Foto: Rodrigo Guimarães