O Governador João Doria confirmou nessa segunda-feira (6) que, pela segunda semana consecutiva, houve queda no número de mortes em decorrência do coronavírus em todo o estado de São Paulo. A nova redução reforça a tendência de achatamento progressivo da curva de óbitos da pandemia, que vem sendo apontada nas últimas semanas pelas autoridades de saúde.
“São boas notícias, mas elas não devem ser celebradas com emoção. Mas, sim, com moderação para mantermos o foco em medidas de controle da pandemia, aumento da capacidade de atendimento do sistema de saúde, obrigatoriedade do uso de máscara e obediência à legislação e ao distanciamento social”, declarou o Governador. “Todos precisam ter paciência, resiliência e compreensão de que ainda estamos na pandemia”, reforçou Doria.
De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde e do Centro de Contingência do coronavírus, na semana entre 14 a 20 de junho, houve 1.913 mortes de pacientes contaminados no território paulista. Nos sete dias subsequentes, de 21 a 27 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da pandemia caiu para 1.769 óbitos. E no período entre 28 de junho a 4 de julho, foram 1.733 mortes. O número atual é 9,5% menor que o registrado há 16 dias.
O Governador também apontou que São Paulo atingiu o menor índice da taxa de letalidade por coronavírus desde março, quando o estado registrou a primeira morte desde que a pandemia foi confirmada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Atualmente, a mortalidade é de 5% entre os casos confirmados de contaminação por coronavírus em todo o estado.
“É o índice mais baixo de toda a série histórica”, destacou. “O objetivo principal é reduzir a curva de óbitos com a colaboração da maioria expressiva de prefeitas e prefeitos do interior, litoral e Grande São Paulo que têm nos ajudado neste sentido. Ao lado também do Ministério Público, Tribunal de Justiça e todos aqueles que respeitam a saúde, a medicina e fazem o correto enfrentamento da pandemia”, acrescentou Doria.
Para o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o aumento expressivo na testagem de coronavírus e o aumento robusto no número de leitos de UTI para pacientes com sintomas graves em hospitais públicos do estado são fatores fundamentais para a redução da mortalidade. “São Paulo não deixará ninguém sem atendimento. Já são mais de 2,5 mil respiradores distribuídos por todo o estado.”
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