BYD reajusta preços e lança Dolphin Mini de 5 lugares
A nova fase escalonada de aumento do imposto de importação para veículos eletrificados já impacta no mercado. A BYD, marca que mais vende veículos elétricos e híbridos no País – só no 1º semestre emplacou pouco mais de 32 mil unidades –, reajustou seus preços.
Para os elétricos, a partir de agora, o imposto que era zero até dezembro, passou a 10% em janeiro e agora foi para 18%. Em julho de 2025 vai a 25%, para em julho de 2026 chegar a 35%.
Híbridos leves e convencionais que já pagavam 4% passaram para 12% e agora são cobrados em 25%. Depois 30% até chegar a 35%. Híbridos plug-in têm no cronograma: 12%, 20% (atual), 28% e 35%, respectivamente.
Por isso, o lineup 24/25 da BYD teve seus preços revistos: dos elétricos, o Dolphin GS foi de R$ 149.800 para R$ 159.800. Já o Dolphin Plus subiu R$ 5 mil e agora sai a R$ 184.800. O Yuan Plus ficou R$ 6 mil mais caro e agora custa R$ 235.800. O Seal subiu R$ 3 mil e sai a R$ 299.800 e o Tan foi reajustado para R$ 536.800 (alta de R$ 7 mil)
O híbrido plug-in Song Plus teve aumento de R$ 10 mil e tem tabela de R$ 239.800.
O Dolphin Mini não passou por reajuste – continua em R$ 115.800, e ganhou a companhia de uma nova opção de 5 lugares, que custa R$ 119.800.
De acordo com a BYD, a novidade é construída sobre a mesma plataforma do irmão de 4 lugares e está disponível nas cores verde Sprout Green com interior azul claro, preto Polar Night Black com interior azul escuro, Peach Pink com interior rosa e branco Apricity White, com opção de acabamento interno azul escuro ou rosa.
Lixo vira tapete e tinta para a fábrica da Hyundai
A planta da Hyundai em Piracicaba (SP), já certificada pelo Instituto Lixo Zero Brasil, teve seu reconhecimento renovado após aumentar seu índice de destinação de descartes de 93% para 94,2%.
A fabricante utiliza, por exemplo, retalhos de PVC descartados na produção dos bancos dos veículos para a confecção de tapetes automotivos, reutilizando cerca de 5 toneladas mensais de sobras.
O residual de mais de 500 toneladas da borra de tinta da pintura dos veículos segue para a produção de uma tinta de segunda linha, que poderá ser utilizada em manutenções prediais e projetos socioambientais.
Programa social da Ford forma profissionais TI
A Ford promoveu a formatura da 3ª turma do Ford <Enter>, programa que capacita pessoas de baixa renda para trabalhar na área de tecnologia da informação. Segundo estudos, o “apagão” de profissionais de TI é de 378 mil.
Em parceria com o Senai-SP, desde 2023 a iniciativa beneficiou 200 alunos, sendo que das duas primeiras turmas 50% estão empregados, alguns na própria Ford. A demanda é alta: houve mais de 9.000 inscritos nas três turmas.
O curso de programação para “front-end” – desenvolvimento de projetos para aplicação na web – é totalmente gratuito e não exige conhecimento prévio em tecnologia.
São 440 horas de conteúdo e a jornada completa de aprendizado inclui também inglês técnico, lógica, habilidades comportamentais, sessões de mentoria e palestras, além de ajuda de custo para alimentação e transporte, suporte pedagógico, assistência social e apoio na preparação para entrevistas de emprego.
Ex-Honda assume diretoria de operações na GWM
A GWM Brasil anunciou Diego Fernandes como Chief Operating Officer (COO) da empresa, cargo ocupado Oswaldo Ramos até fevereiro.
O executivo vai se reportar a Parker Shi, presidente da GWM International, e será responsável por coordenar as áreas relacionadas a vendas, marketing, pós-venda e desenvolvimento da rede de concessionárias.
Com 45 anos e formação em marketing, Fernandes foi diretor comercial da Honda. “Vamos trabalhar na expansão da GWM, levando aos clientes os melhores produtos, serviços e experiências conectados à nova era da indústria automotiva”, afirma.
*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br e do canal @viadigitalmotors no YouTube. Acesse: linktr.ee/viadigitalmotors E-mail: lucia@viadigital.com.br