Opa, cheguei! Meio que dormindo, caído da cama, ou empurrado, sabe-se lá por quem. Fantasmas? Por falar nisso, assisti ao filme Caça Fantasmas, ontem à noite. Sessão nostalgia. Vez em quando, vai bem.
Mas, sem perder tempo, que a água do café está quase fervendo, vamos aos fatos. Fui reler um pouco, as revistas Cinemim, que eram de meu pai, e viajei no tempo, lendo sobre filmes, artistas e diretores. Foi a melhor publicação do gênero no país, a revista Cinemim, que foi publicada em vários períodos no finado e ainda insepulto século XX.
Mas, o que realmente, me encheu de alegria foi o Velão! Como diria a gorducha Fafá: Meu coração é vermelho! Calma. Explico. Acordei embriagado no último domingo. Embriagado de alegria. Por causa do Velão, é claro! Que foi a Bauru e venceu o Norusca. Desbancando a pose de certos camaradinhas bauruenses que deitaram falação antes do jogo. Alô, Seu Washington, tu é aguinha, meu velho, kkk!
E pintaram o letreiro com o nome da cidade de Rio Claro de vermelho e verde. É nóis, nação velista! Tá tudo dominado nas terras do João. E os Aguinhas tremem! 11×2 vem aí! De novo? Aí o povo pira!
Aliás, vermelho tinha de servir pra alguma coisa, mesmo. Oh, cor feia do caramba! Mas, na camisa e na bandeira do mais querido de Rio Claro, vermelho cai muito bem. Ao lado do verde, é claro. Agora, time azarado é esse Palmeiras, heim! Embala 5 vitórias seguidas, e o burro do presidente troca de técnico. Passa alguns dias e os melhores jogadores se machucam e desfalcam o time por 4 meses. Tem porco enterrado no Allianz, dona Aquerupita!
Bom, mas enquanto eu vou despejando a água quente sobre o café – tá sentindo o cheirinho adorável aí, dona Maria? – Lembro a todos que, no próximo domingo…
Rufem os tambores! Temos uma tarefa cívica a cumprir. Votar em nossos representantes. Não encare como castigo ou perda de tempo. Encare como oportunidade, minha querida leitora, meu estimado leitor. Analise bem as possibilidades. E escolha conforme a sua consciência. Ali, na cabaninha, é tu e tu mesmo. Ninguém precisa saber, e ninguém saberá, se você votou no A ou no B. O voto é seu. É seu direito. E intransferível. Exerça-o, conforme sua vontade e convicção!
E quem diria que as eleições presidenciais nos Estados Unidos daria nesse imbróglio todo? É a guerra dos tiozinhos, indo parar na justiça. Conta e reconta. Até parece programa do finado Gugu. Viva o Tio Sam! Vai longe a coisa.
Muito bem, agora, vou arrumar meus apetrechos, boné, bermuda, camisa branca levinha e sandálias confortáveis, porque, logo mais, pretendo passear no Lago Azul.
Ah, garrafinha d’água, também vai comigo. Para um diabético insulinado, como eu, é indispensável. Mas, e o celular? Vocês devem estar pensando meus queridos e fiéis leitores – mandem cartas e mensagens para a redação, mandem, elogiando esse seu súdito cronista –. O celular, mas é claro, que o levarei, no bolso. Vai que, de repente, aparece o King Kong escalando a Torre Eiffel, atrás da loira bonita, e eu consiga tirar aquela foto que estará na primeira página do Diário, na manhã seguinte. Am?
Fico por aqui. Bom final de semana, bom voto, saúde e paz a todos!