Para combater o abandono e maus tratos dos pets, o Sesi-SP iniciou, há sete anos, o projeto Meu Cão, após inúmeras feiras de adoções em todo estado, promovidas durante as inaugurações da exposição #Adotei. Além do público, que pôde levar seus animais de estimação para casa, o próprio Sesi-SP tornou-se o lar dos cães.
A primeira adoção ocorreu em São José do Rio Preto, em evento comandado por Paulo Skaf, presidente do Sesi-SP. Apaixonado por animais e um “verdadeiro cachorreiro”, como costuma se definir, Skaf sempre diz que cães fazem bem às pessoas, às famílias. “Não podemos permitir abandonos e muito menos maus tratos. Tenho orgulho em poder contribuir com uma causa tão importante, que envolve muito amor. Quando nos doamos, recebemos sempre de volta. E esse, é bem mais importante”, afirma o Skaf.
O respeito e a consideração pelos animais pode ser visto e sentido no cuidado e atenção que os 129 cães adotados recebem desde funcionários a alunos em 64 unidades do Sesi-SP (Centros Educacionais e Centros de Atividades) e 20 cães em 11 unidades do Senai-SP, combatendo a situação de abandono e maus tratos.
Questionada, a assessoria informou que em Rio Claro ainda não é desenvolvido projeto, porém, os cães vem chegando aos poucos e as adoções não são diretas, acontecem conforme a história de cada um. No entanto, estão por todo estado, em localidades próximas a Rio Claro, inclusive, como Piracicaba (os cães Sansão e Princesa) e São Carlos (a cadela Pandora).
Os pets ganham nomes, crachás e estão sob o cuidado de um grupo de pessoas que zelam pela segurança, saúde e socialização. Cada unidade possui a documentação dos cães, como a carteira de vacinas.
Atraídos pela movimentação, gargalhadas das crianças e adolescentes, espaço verde e acolhimento, alguns cães sem abrigo foram chegando no Sesi-SP em busca de um refúgio (o Sesi-SP não recebe doações de animais diretamente).
Além de contribuir com a proposta pedagógica e o estímulo ao espírito de solidariedade, que são inerentes à atividade do Sesi-SP, “o Meu Cão no Sesi cria conexão entre as pessoas e promove novas interações, ressaltando o melhor de cada um no ambiente de trabalho, que fica mais leve e um sentimento de família”, observa Beatriz Canal Aiub, analista de Responsabilidade Social no Sesi-SP, que acompanha o projeto no estado.
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