O deputado estadual Aldo Demarchi (Democratas), candidato à reeleição, obteve 57.498 votos nessa eleição e não atingiu o número necessário para permanecer por mais quatro anos na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Ele ficou como segundo suplente da coligação Democratas, PSDB, PP, PSD, PRB, que elegeu 27 deputados. O atual deputado ficou na 29ª posição.
Do total de votos, teve apenas 14.904 em Rio Claro, uma baixa expressiva, já que em 2014 – somente no município – alcançou a marca de 36.051 de um total de 92.775 no Estado.
Para o Centenário, o deputado, que prossegue no atual mandato até o dia 14 de março de 2019, destacou estar decepcionado. “Embora seja inegável a decepção diante da falta te reconhecimento ao trabalho realizado em benefício da cidade ao longo de seis mandatos, entendo que essa queda de votação em mais de 50% também é resultado de um fenômeno maior que atingiu boa parte da classe política. Prova disso é que a renovação na Assembleia Legislativa chegou a praticamente metade das cadeiras, o que pode ser atribuído às candidaturas atreladas a Jair Bolsonaro, quase eleito presidente no primeiro turno”, analisa.
LUTA
Demarchi ressaltou o esforço para voltar à Assembleia Legislativa e como teve reflexos positivos, devido aos benefícios que conquistou ao município.
“Os reflexos dessa perda de representação só o tempo vai mostrar. De minha parte, sei que combati o bom combate e dei o melhor de mim, sempre pautado pela ética, honestidade e preocupação com aqueles que mais precisam. Deixo, portanto, de representar Rio Claro no Parlamento Paulista com a consciência do dever cumprido”, finaliza.
CLÁUSULA
Na edição dessa segunda-feira (8), o Centenário publicou que o democrata aguardava a totalização e distribuição de cadeiras e que poderia ser eleito devido à cláusula de barreira, que tem como objetivo acabar com o chamado “efeito Tiririca”, em que candidatos com votação inexpressiva são puxados por candidatos com grandes votações.
Cogitava-se a possibilidade do “efeito Bolsonaro”, que puxou candidatos como Janaina Paschoal (PSL), fosse barrado em decorrência da cláusula de barreira e fizesse com o que o partido perdesse três vagas, o que não se confirmou na manhã de segunda-feira (8). Neste cenário, Aldo Demarchi teria garantido uma vaga na Alesp.