Dois novos semáforos foram instalados recentemente em Rio Claro. Um deles para organizar o trânsito em ponto da região e foi implantando na Rua 3 com a Avenida 5. O investimento foi de aproximadamente R$ 50 mil. O mais recente foi colocado na Rua M-4 com a Avenida M-23, em cruzamento que interliga o grande Cervezão e Distrito Industrial. “Para a instalação de um semáforo, deve ser realizado um estudo de engenharia que avalie as condições de trânsito, as características dos pedestres e a configuração física do local em questão a fim de determinar se a instalação do equipamento é justificável num determinado local.
A investigação deve incluir análise dos fatores contidos em oito critérios que forem aplicáveis ao local estudado, além da análise de outros fatores relacionados com sua operação e segurança”, explicou o Secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, Marco Antonio Bellagamba.
Entre os critérios apontados estão fluxo veicular das oito horas, fluxo veicular das quatro horas, fluxo veicular na hora de pico, fluxo de pedestres, travessia de escolares, compactação de pelotões em eixos de semáforos coordenados, histórico de acidentes e organização do trânsito em redes de semáforos. “O simples cumprimento de um ou mais critérios não implica, automaticamente, na decisão pela implantação do semáforo”, destacou.
O secretário também esclareceu questionamentos de leitores do Diário do Rio Claro. Em um deles, foi apontada uma possível intervenção para tornar o retorno a bairros da zona sul mais rápido. Segundo o leitor, moradores do Consolação e adjacências dispõem de algumas vias de trânsito rápido para o Centro, citando as avenidas 19, 15, 11, 7 e, finalmente, a 3. Mas não contam uma via em sentido oposto. “Seria oportuno para a população residente dispor de uma via rápida também no sentido contrário. Por exemplo, a Avenida 17, que já serviria de ligação para os bairros Inocoop, Palmeiras, Terra Nova e Guanabara”, destacou.
Em resposta, Bellagamba destacou. “As Avenidas 19, 15, 11, 7 e 3 não são vias de trânsito rápido (observando definições do Código de Trânsito Brasileiro) que, no caso, em nossa cidade, podemos citar, como exemplo, a Ulysses Guimarães, Avenida Visconde do Rio Claro, Avenida Brasil e Castelo Branco. Já as avenidas 5, 9 e 17 possuem as mesmas características das mencionadas, o que as diferencia um pouco é que elas possuem mais depressão ou valetas nas esquinas. Destaco o fato que a Avenida 15 é preferencial em decorrência ao acesso rápido a Santa Casa”, observou.
Questionado sobre o semáforo da Avenida 29 com a Rua 9, onde a sugestão de um leitor foi a de deixar passagem livre à direita até o semáforo da Rua 9 abrir, salientou. “Não existe possibilidade por dois motivos: o primeiro, seria o conflito que causaria, uma vez que o local é complexo, possuindo várias vias com trânsito constante de bicicletas e pedestres. E o segundo motivo é a existência de um laço semafórico de avanço, fato que impossibilita a ação”, analisou.
NOVAS INTERVENÇÕES
Sobre novas intervenções, Bellagamba destacou que estão em fase de estudos a implantação de semáforos na Rua 14 com a Avenida Saburo Akamine; na Avenida dos Costas, próximo ao Condomínio existente no local, a implantação de dispositivo de retorno e lombada; na Avenida 14 com a Rua 14 e seu entorno, implantação de várias modificações; Jardim América e São Miguel, alteração de mão de direção, deixando-a mão única.
LOMBADAS
Sobre implantação de novas lombadas, observou que são possíveis, desde que implementadas de acordo com a legislação vigente (resolução do CONTRAN). “As irregulares estão sendo removidas, uma por mês, conforme prevê o TAC que assumimos da gestão anterior”, finalizou.