A Fundação Municipal de Saúde, por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional de Rio Claro (Cerest), realiza no próximo dia 28 de fevereiro o evento “Dia Mundial de Combate às Ler/Dort”.
O evento será realizado na Faculdade Asser, das 8 horas ao meio-dia.
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail nes@rc.saude-rioclaro.org.br.
A realização do evento também conta com o apoio do Núcleo de Educação em Saúde, Treinamento e Desenvolvimento (Nestd).
A atividade contará com orientações preventivas e ações práticas que previnem as Lesões de Esforço Repetitivo (LER), também chamadas de Distúrbios Osteomuscular Relacionados ao Trabalho (Dort). Desde o ano 2000, o dia 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate às Ler/Dort.
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, as Ler/Dort “são, por definição, um fenômeno relacionado ao trabalho. São danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema musculoesquelético, e da falta de tempo para recuperação.
Caracterizam-se pela ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, geralmente nos membros superiores, tais como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga. Abrangem quadros clínicos do sistema musculoesquelético adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho.”
Entre as atividades programadas estão Lian Gong, Self Healing, oficina de adaptação para atividades de vida, como relaxar no ambiente de trabalho e saúde mental e trabalho.
Dor, parestesia (frio, calor, formigamento ou pressão), sensação de peso e fadiga, principalmente nos ombros, são sintomas de um tipo de problema que afasta cerca de 100 mil trabalhadores por ano, segundo o Ministério da Saúde.
É obrigatório notificar os casos como acidente de trabalho ao Ministério da Saúde. Recomenda-se intervir logo no início contra o avanço da lesão.
Primeiro, deve-se analisar as situações de trabalho e identificar os fatores de risco. Com os dados de saúde do trabalhador, faz-se um estudo ergonômico multidisciplinar, com a participação dos chefes de produção, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), gestores de recursos humanos, responsáveis pela manutenção, médicos do trabalho, engenheiros e outros. Aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho devem ser analisados de forma integrada.