O primeiro caso de febre amarela registrada no estado de São Paulo desde 2020 foi confirmado na sexta-feira (27) pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. Segundo a secretaria, o caso foi identificado em um homem de 73 anos, morador da zona rural da cidade de Vargem Grande do Sul, no interior do estado.
Ele já teve alta hospitalar. Não foi informado se o paciente já havia sido vacinado contra a doença. A secretaria informou que, junto com a Secretaria Municipal de Saúde, está atualmente realizando uma investigação epidemiológica na cidade.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 15% podem apresentar um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolver uma forma mais grave da doença, que pode levar à morte.
Cobertura vacinal
A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença.
Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, a cobertura vacinal contra a doença está baixa no estado, em torno de 64%. É importante que a cobertura vacinal seja alta para evitar a possibilidade da doença se alastrar e se transformar em uma epidemia.
Por Agência Brasil / Foto: OMS/ONU