A Santa Casa de Rio Claro informou que aguarda o resultado de exames sobre caso suspeito de dengue hemorrágica no município. Nas redes sociais, familiares de paciente solicitam a doação de sangue para um jovem com suspeita da doença. Em nota, a Santa Casa informa que o estoque da instituição está controlado, mas que “toda doação é bem vinda”. A família do jovem ressalta que as doações de sangue podem ser feitas às quartas e sextas-feiras, das 7h às 11h.
DENGUE EM 2020
O boletim mais recente da Vigilância Epidemiológica aponta seis casos de dengue em Rio Claro no ano de 2020. Até o momento não há registro de dengue hemorrágica na cidade. O próximo mutirão do Centro de Controle de Zoonoses contra o Aedes aegypti está previsto para o sábado, 25, isto se não chover. O bairro atendido será divulgado nos próximos dias.
SITUAÇÃO DE ALERTA
A Secretaria de Saúde de Rio Claro concluiu o primeiro levantamento deste ano de Análise de Densidade Larvária (ADL) do município. O resultado registrado de 1,9 coloca o município em estado de alerta para o Aedes aegypti, segundo classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Os números confirmam que todos devem estar atentos em relação aos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito”, frisa Maria Clélia Bauer, secretária de Saúde. Conforme o levantamento, mais de 2.400 residências foram vistoriadas de 6 a 15 de janeiro. Agentes de endemias realizaram as vistorias, mapeando os locais com água parada.
As larvas encontradas foram recolhidas e enviadas para o laboratório do Centro de Controle de Zoonoses para análise e contagem, resultando no índice. De acordo com a OMS, os índices inferiores a 1 são considerados satisfatórios; 1 a 3,9 indicam situação de alerta; e índices superiores a 4, risco de surto. Ao longo do ano são realizados quatro levantamentos. “Estes números são importantes para auxiliar nas ações e estratégias desenvolvidas para combater o Aedes aegypti”, destaca Diego Reis, gerente do CCZ.
No verão há dois agravantes que podem favorecer a reprodução do Aedes. Com as chuvas a quantidade de água parada aumenta e o calor pode acelerar o ciclo do mosquito, fazendo com que as larvas desenvolvam-se mais rapidamente. A principal medida para evitar a dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela é acabar com os possíveis criadouros. Sem o mosquito não há transmissão destas doenças.
A estimativa é de que 80% dos criadouros estejam nos imóveis habitados.
FEBRE HEMORRÁGICA
O Ministério da Saúde comunicou a detecção de um caso de febre hemorrágica brasileira em São Paulo. O paciente, morador de Sorocaba, morreu 12 dias depois da internação. De acordo com a pasta, ele contraiu um novo vírus do gênero Mammarenavírus, da família Arenaviridae, de espécie ainda indefinida e semelhante à Sabiá. O arenavírus não era identificado no país há mais de 20 anos.
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