Saneamento básico, tratamento de esgoto e água potável são os grandes problemas que o nosso País enfrenta.
Sabemos que mais de 50% dos nossos municípios não dispõem destes serviços essenciais para a saúde da população.
Situação esta que tem sido observada exatamente pela falta de, muitas vezes, o homem e o poder público visarem apenas os benefícios imediatos de suas ações, privilegiando o crescimento econômico a qualquer custo e relegando, a um segundo plano, a capacidade de recuperação dos ecossistemas.
Sem água, não há vida…
Para obtermos mais água, além de cuidar melhor das fontes existentes, necessitamos da ajuda e do apoio dos proprietários rurais, que produzem água em suas propriedades, cercando e reflorestando nascentes, lagos, riachos e represas.
Acredito que isso será possível, desde que eles recebam algum benefício para a execução dessas obras, provavelmente do poder público.
Lutamos para o plantio de algumas árvores e vivenciamos a destruição de milhares de hectares por incêndio e desmatamento.
Incêndios podemos até imaginar que sejam desastres da natureza.
Na questão desmatamento, sabemos que a Amazônia abriga centenas de garimpeiros, dezenas de empresas extrativistas de madeiras e muita gente com interesses outros.
E a razão é uma só…
A grande maioria das árvores existentes neste chamado pulmão verde do mundo vale cerca de R$ 4.000 (quatro mil reais) por metro cúbico.
Se a Floresta Amazônica fosse constituída apenas de eucaliptos e madeiras de menor valor, dificilmente encontraríamos interessados em visitá-la com viagem e hotel 5 estrelas pago.