Rubicundo, amigo
► A internet trouxe à baila um conjunto de sandices dos fariseus, propagadores de mentiras sob o pretexto de estarem destilando simples opinião. Em um país onde a escolaridade é baixa e duela com a urgência de “estar vivo”, perceber que parte da elite brasileira é acéfala, é de resmungar. Quiçá, estivessem em cavernas, para formular teorias mágicas sobre tudo e todos… Neste contexto, indivíduo dos regabofes, caroneiro da história, que possui a cara deslavada de ocupar a imprensa para destilar aberrações com o selo “tabajara de qualidade”, evidencia: ao fundo do poço, chegamos! Não há, nem uma cabeça de fósforo gasto, alguém entre os joaninos capazes de formular uma solução para esta peça melodramática.
► Pomposos e robustos, dá-lhe-ei um conselho, uni- -vos, amontoem nas estrebarias. Peço, que poupe, porém, nossa pouca razão. Permita-me inculcá-los: preserve nossa fatigada audição. Saiba que de solução, transmutaram, assombrações!
► E no caminho desse morimbundo esperançoso, um néscio, ainda acredito que você, meu caro rubicundo, sofrerá por vergonha, ao lembrar do dia em que veio a público jogar titica na audiência aventureira destes programas escabrosos. A primeira lição, dizia Gepeto, “tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele”. E de todo o resto, que existe apesar de não estar à vista de seu troninho, estão os famintos que poderão-lhe pedir favores, e sei que como bom obreiro, arquiteto desse universo, poderá oferecer um prato de sobras. Afinal onde meia dúzia – travestidos – de bons homens enchem o bucho dos miseráveis que se aglomeram nos ghetos, preservada está a ignorância patriarcal!
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