O município se despediu nessa quarta-feira (15), do fotógrafo Roberto Copriva, de 81 anos. Ele foi sepultado ontem (15), no São João Batista. Ele deixa viúva Marlene Fratucello Copriva, os filhos: Marta, Carlos, Rubem, Marica e Sandra, além de netos e bisnetos.
Tendo seu pai, Rodolpho Copriva Júnior como “professor” e mentor, Roberto Copriva, desde os sete anos de idade, acompanhava o pai em todos os lugares. Era o responsável por carregar os equipamentos fotográficos. Muito precocemente, aos dez anos, já atuava como fotógrafo profissional. Assim como seu genitor, Copriva fez história em Rio Claro. Dedicou sua vida à fotografia: trabalhou em diversos locais e, inclusive, fez alguns trabalhos para o Diário do Rio Claro.
Em entrevista ao jornalista Murillo Pompermeyer, no Diário do Rio Claro, em 2019, a Marta Maria Copriva declarou: “Meu pai e meu avô registraram momentos históricos de Rio Claro por muitas décadas. O legado por eles deixado é inestimável”.
Para o jornalista Vivaldo Stephan Junior, “Roberto Copriva certamente representou uma parte significativa da fotografia em Rio Claro, não só pelo seu histórico familiar no ramo fotográfico, como também pelo talento ímpar na restauração de fotografias na época em que ainda não tínhamos os programas de computador”. Para ele, “Copriva foi, talvez, um dos últimos repórteres-fotográficos de nossa cidade. Torço para que saibamos valorizar e preservar os “negativos” e fotos que Copriva produziu em sua trajetória”.
A jornalista Alba Soares da Silva, destacou a importância do profissional para história. “Profissional atencioso, prestativo, que sempre buscou preservar a memória da cidade através da arte fotográfica.”
O colega de profissão e amigo Germano Meyer, disse ser uma perda irreparável para a história rio-clarense. “Trabalhamos juntos na década de 80. Tempos de muito glamour e vida noturna intensa. Copriva esteve em todos os grandes momentos sociais da época.”
Nas redes sociais, muitos lamentaram a morte do profissional e relembraram momentos em que esteve presente registrando casamentos, aniversários e bailes.
Para a superintendente do Arquivo Público Municipal de Rio Claro o fotógrafo tem importância histórica. “O estúdio da família Copriva é sempre lembrado quando se fala de registros fotográficos em nossa cidade. Eles contribuíram para que as imagens tomadas, hoje preservadas, chegassem até nós como documentos que permitem o conhecimento de épocas passadas.”
Por Vivian Guilherme / Foto: Divulgação