Morreu nessa sexta-feira (28), o jogador rio-clarense João Carlos Traina. Ele deixa viúva Marcia Irene Martinez Traina, os filhos Rafael e Samuel, além de três netos. O sepultamento aconteceu nesse sábado (29), Cemitério São João Batista.
Traina foi jogador profissional de futebol e atuou pelos times Botafogo de Ribeirão Preto e Comercial de Ribeirão na década de 1970, com grande destaque. No início dos anos 1980, vestiu a camisa 10 do Velo Clube, formando com Carlos Alberto e Edson Augusto, um meio campo de refinada técnica que deixou saudade no torcedor velista.
Depois, se aposentou dos gramados e fundou a Escola de Futebol Bom de Bola, que conduziu e administrou por vários anos, dando oportunidade para que inúmeras crianças aprendessem a jogar futebol. Além disso, no futebol amador de Rio Claro, jogou nas equipes da Associação Atlética Santana e Anglo Novo Triunfo, sendo campeão em ambas.
Para o cronista esportivo Geraldo José Costa Jr., Rio Claro e o futebol perdem uma pessoa humana excepcional. “Grande atleta, craque de bola, e um verdadeiro Mestre na arte de ensinar futebol. Meus mais sinceros sentimentos aos familiares. Eu o tinha como referência no futebol. Fará muita falta”, declarou.
O clube Botafogo emitiu nota de pesar em suas redes sociais, assinada pela diretoria. Segundo a nota, Traina faleceu aos 66 anos vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma cirurgia para a troca de prótese.
“Traina fez parte do elenco que conquistou o título da Taça Cidade de São Paulo de 1977. Ele era meio-campista, mas atuava em todas as posições do setor ofensivo. A diretoria do Botafogo presta os seus mais sinceros sentimentos de condolências à família e amigos e reza para que todos encontrem forças neste momento para superar essa triste perda.”
Nas redes sociais, o diretor de futebol Walter Gama escreveu: “em nome da família de João Carlos Traina gostaríamos de agradecer e enaltecer o trabalho da equipe médica da Unimed que cuidou maravilhosamente bem dele na figura de todos os médicos capitaneados pelos doutores João Rosalen e Caio Barbieri de nossos corações o maior obrigado do mundo. Deus lhes pague”.
Por Vivian Guilherme / Foto: Divulgação