Morreu em Rio Claro na noite de terça-feira (31) a jornalista Poliana Ribeiro, aos 43 anos. Ela lutava contra um câncer desde 2019. Poliana deixa um legado na área da comunicação. Iniciou sua carreira na adolescência, construiu seu nome e se tornou referência no jornalismo tanto para o telespectador quanto para as várias gerações de profissionais do setor.
Além disso sempre foi um dos rostos principais da TV Claret onde exerceu o cargo de repórter, apresentadora e chefe de jornalismo, ao longo de 23 anos de carreira na emissora. A jornalista deixa o esposo, um filho de 6 anos, a mãe e dois irmãos. O Diário do Rio Claro externa os sentimentos e solidariedade aos amigos e familiares neste momento de dor e grande perda.
O sepultamento ocorreu no fim da tarde dessa quarta-feira (1) no Cemitério Municipal São João Batista.
Homenagens
A jornalista era muito querida e admirada em todos os meios. Entrava e saia de qualquer lugar desde o mais simples ao mais sofisticado, da mesma forma, com a mesma simplicidade, conversava com autoridades ou pessoas mais humildes sem distinção ou diferenças. Ela era a mesma pessoa dentro ou fora da telinha. Era uma pessoa justa e uma grande líder, como apontam relatos de profissionais que atuaram de perto e aprenderam com Poliana Ribeiro. Amigos e familiares lamentaram a perda e deixaram as últimas homenagens.
“Hoje as palavras faltam. Como é difícil escrever algo sobre despedidas. Deus pai a quis do lado dele e só temos que procurar compreender. O que me cabe é te agradecer pelos muitos anos de convivência, pela confiança, pela amizade, pelo amor. Você foi uma das pessoas mais guerreiras que conheci na vida. Um exemplo em tudo o que fez”, destacou em suas redes sociais a jornalista e grande amiga, Melissa Franco Molina Campagnone que começou sua carreira ao lado de Poliana e seguiram por anos em parceria na TV Claret.
“São tantas histórias vividas neste plano, histórias que ficarão guardadas na memória e no coração. Você minha amiga, a menina do tempo da TV Rio Claro, a mulher que se apaixonou pelo jornalismo, trocando a ciências exatas pelas humanas. A Poliana determinada, batalhadora, decidida, iluminada, exalou personalidade, garra, amor. Viveu intensamente todos os momentos por aqui, transbordou alegria, generosidade, paz. Lutou bravamente até o último minuto, exemplo de resiliência, de coragem, de força. A todo momento tinha uma palavra amiga. Envolvida com as questões sociais estava sempre à frente de campanhas, divulgando e ajudando. Quando conversarmos durante este período você sempre me dizia, Silvinha este é o meu resgate eu tenho passar e enfrentar. E agora você Poliana foi ao encontro da luz e brilhará em outro plano. Até um dia minha amiga, segura na mão de Deus e vá, pois ela sempre te sustentou e agora te ampara”, escreveu Silvia Venturoli, jornalista e amiga que atuou também na TV Claret, e acompanhou o início da carreira de Poliana.
“Não é difícil falar de Poliana Ribeiro, que sempre mostrou o “jeito Poliana de ser”, parafraseando o livro, e a maneira que nos referíamos a ela sempre, que se resume em força, garra, não entregar os pontos diante das adversidades e manter a fé, a positividade, foi assim até seus últimos dias. Nunca a vi reclamar de nada e muito menos questionar. Uma pessoa amiga, justa, grande profissional e líder, defendia os seus, apaziguava situações e tinha o dom de resolver os conflitos. Sempre dava espaço e liberdade para os profissionais, desde os que estavam começando aos mais experientes, acreditava, incentivava, cobrava, sabia se impor com carinho e educação. Resiliente. Eu só tenho a agradecer os anos ao lado dela não só como profissional, mas acima de tudo como amiga. A inspiração será eterna”, destacou a jornalista e amiga Janaina Moro.
Amigos destacam a jornalista não só como exemplo de profissional, mas de humildade, de força e fé. Durante toda sua luta contra a doença nunca questionou ou reclamou. Usou as redes sociais para alertar outras mulheres sobre o câncer de ovário. Dividiu suas dores e seu tratamento. Poliana não deixo o legado apenas profissional contribuindo com a história de Rio Claro, mas o de garra e inspiração para muitas outras pessoas.
Por Redação DRC / Foto: Rede Social