Já havia algum tempo que o cheiro inconfundível e irresistível da pipoca com provolone não estava no ar com tanta frequência e podia ser sentido somente em algumas datas e eventos. A partir de agora, o cheiro e o sabor deverão ficar apenas na memória. Antonio Braz da Silva, o ‘seu Braz pipoqueiro’, faleceu no último dia 3 de abril, quarta-feira, aos 92 anos de idade.
Viúvo de Tereza Baldrigues da Silva, deixa os filhos: Ademir, Luciana, Marlene e Wandir, além nove netos e dez bisnetos, genros e noras. Teve depois como companheira Ordalina de Campos Leite.
Nascido em Bilac, região de Birigui, no interior paulista, Braz trabalhou em diversas empresas e após se aposentar, complementava a renda fazendo limpeza nos trens de passageiros da então Companhia Paulista, até que resolveu vender pipoca.
No Ginásio Felipe Karam, seo Braz fez sucesso com seu produto, sempre fresquinho, quentinho e servido no capricho, com a simpatia e o carisma desse que foi personagem de muitas infâncias e juventudes.
Nos jogos do Rio Claro na Liga Nacional de Basquete, ele e a companheira chegavam a vender ‘estourar’ oito quilos de milho transformado na cobiçada pipoca que atraía longas e pacientes filas.
Quando perguntado sobre o segredo do sucesso costumava responder que era o amor com que trabalhava, além de ter a honestidade como norte.
O sepultamento de seu Braz foi ontem, dia 4, no Cemitério Memorial Cidade Jardim.
Foto: Diário do Rio Claro