Após a eliminação ainda na primeira fase da Copa Paulista de Futebol, as equipes do Rio Claro FC e da AE Velo Clube Rioclarense agora voltam suas atenções para o planejamento visando a Série A2 do Campeonato Paulista no próximo ano.
PÁGINA VIRADA E VIDA NOVA PARA O VELO CLUBE
Pelo lados do Velo Clube, a péssima campanha na Copa Paulista, na qual o Rubro-Verde da Rua 3 obteve apenas 1 ponto ganho em 18 disputados e não balançou sequer uma única vez as redes adversárias, um fato inédito na história do clube, é página virada, mas, indica a necessidade de reforços para a montagem do elenco visando a Série A2 de 2022, que está logo ali.
Afinal, pouquíssimos jogadores, talvez nenhum, trazidos pela parceria para a Copa Paulista deverão permanecer no clube. Alguns, inclusive, já haviam sido desligados ainda durante a competição.
Em face o cenário que se apresenta, a diretoria velista terá muito trabalho pela frente. O primeiro deles, será debruçar-se sobre a busca por um novo treinador. Alguns nomes são especulados, como o de Cléber Gaúcho, campeão com o Velo, da Série A3 em 2020 e também do experiente Roberto Cavalo.
E fala-se nos bastidores, de maneira extra-oficial, sobre a possibilidade de um técnico que já atuou como jogador pelo Velo Clube. Atualmente, quem se destaca entre os treinadores, é Marcos Campagnolo, que atuou como defensor do Velo Clube em meados da década de 1990 e que faz excelente trabalho na SE Matonense, que disputa as semifinais da Segunda Divisão. Campagnolo, inclusive, já treinou o Sub-20 do Velo, em uma edição da Copa São Paulo de Futebol Jr. Seria ele? Poderemos ter novidades nas próximas horas.
Quanto ao elenco, é incontestável a necessidade de muitos reforços, atletas que cheguem para serem titulares e não sintam o peso da camisa velista, os quais, juntando-se àqueles bons valores remanescentes da campanha mediana no Paulista da Série A2, deste ano, podem formar um time que, possibilite ao Velo Clube, competir em condições de igualdade com seus adversários.
RIO CLARO FC NO CAMINHO CERTO
A luta pela classificação, que durou até a última rodada da primeira fase na Copa Paulista de Futebol serviu de alento para a diretoria e o torcedor rioclarista. Formado em sua maioria, por vários jogadores recém promovidos à categoria profissional, o time do Rio Claro FC fez uma campanha digna na competição.
Agora, é avaliar o que pode ser aproveitado de bom e identificar as carências da equipe, buscando no mercado, atletas de bom valor técnico e comprometidos com o clube.
O técnico Adilson Teodoro, sempre discreto, mas muito objetivo em seu método de trabalho, demonstrou mais uma vez que está à altura do cargo. Com poucos reforços e jovens valores formou um time que bateu de frente com os adversários e vendeu caro as derrotas.
Chegar à frente do EC São Bento de Sorocaba, clube com orçamento superior ao Azulão da Rua 9, pode ser considerada uma vitória.
Analisando a campanha do Rio Claro FC na Copa Paulista, percebe-se que a equipe deixou de obter a classificação no confronto direto com o EC Noroeste, que arrancou empate do Azulão no Augusto Schmidt Filho e venceu em Mirassol, partida em que foi o mandante. As derrotas para o EC XV de Novembro de Piracicaba, na casa do adversário e em Rio Claro não podem ser consideradas como deméritas, porque o time piracicabano liderou o Grupo 2 do começo ao fim, sendo a melhor equipe entre as participantes do referido grupo.
A boa campanha na Série A2 do Paulista, neste ano, quando, por muito pouco, não obteve o acesso, caindo nas semifinais para o time do EC Água Santa, devem motivar a diretoria rioclarista a repetir o bom trabalho no próximo ano. É também a expectativa do torcedor do Azulão da Rua 9, que sonha voltar a ver o seu time do coração, na elite do futebol de São Paulo.
Colaboração Geraldo José Costa Jr. / Foto: Divulgação