Ainda neste ano, a prefeitura de Rio Claro colocará em funcionamento um abrigo para animais de grande porte, mudando para melhor as condições de atendimento aos animais que são recolhidos por estarem soltos em vias públicas ou por estarem passando por maus tratos. “Pela primeira vez, a cidade terá um lugar com baias individuais e telhado, capaz de abrigar com conforto estes animais”, observa o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria. “Na medida do possível, estamos investindo no bem estar animal, com várias ações pioneiras”, ressalta.
Recentemente, o prefeito Juninho sancionou a lei que criou o Código de Defesa e Proteção dos Animais, a primeira lei de Rio Claro para tratar do assunto. Neste mês de julho, em operação para abrigar do frio pessoas em situação de rua, os cachorros também foram acolhidos. “Rio Claro está adotando uma nova visão no atendimento aos animais”, avalia Gisele Pfeifer, diretora do departamento de Proteção Animal.
O abrigo, que está sendo construído no distrito industrial em frente à sede do Centro de Controle de Zoonoses, terá 13 baias e aproximadamente dois mil metros quadrados. “É espaço suficiente para que os animais possam se movimentar e se alimentarem no pequeno pasto no pátio”, informa Ricardo Gobbi, secretário municipal de Meio Ambiente.
Além de ficaram protegidos do sol, chuva e frio, no abrigo os animais receberão toda alimentação e cuidados veterinários que precisam. Após restabelecerem boas condições de saúde, os animais são colocados para adoção, que segue critérios técnicos.
“A pessoa interessada passa por entrevista e fazemos visita ao local onde o animal ficará alojado”, explica Gisele, que elenca os avanços nas políticas públicas para o bem estar animal no atual governo municipal. “Em 2017, o serviço de recolha de animais de grande porte estava desativado. Agora, funciona precariamente nos fundos do canil e logo teremos este espaço apropriado, uma situação inédita na cidade”, compara.
Todo mês de 15 a 20 animais de grande porte são recolhidos. A grande maioria é reavida pelos proprietários que, para isto, têm que comprovar a propriedade com documentos e pagar diária da custódia provisória e multa. Atualmente, oito cavalos estão sob guarda da prefeitura. Se seus donos não se manifestarem interessados em tê-los de volta, serão colocados para adoção.