O emprego em Rio Claro fechou o mês de maio deste ano com saldo positivo de 146 registros em carteira. De acordo com os dados pesquisados no Cadastro Geral de Empregados Desempregados (CAGED), Rio Claro, com esse resultado de maio, acumula no ano 733 novos empregos com carteira assinada. De janeiro a maio de 2018, foram 9.732 admissões contra 8.999 desligamentos com um saldo positivo de 733 novos postos de trabalho.
Serviços
Nos cinco primeiros meses do ano, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o superávit de empregos com 466 vagas. No mesmo período do ano passado, o setor contribuiu com apenas 186 postos de trabalho.
Administração Pública
O segundo setor com melhor desempenho no período foi o da Administração Pública, que contribuiu com 160 novos postos de trabalhos, Nesse mesmo período do ano anterior o saldo das contratações e demissões no município foi de 46.
Construção Civil
O setor da Construção Civil foi o terceiro colocado em desempenho com a abertura de 140 postos de trabalho. Resultado bastante acima do auferido no mesmo período do ano passado, quando o setor contribuiu com apenas 41 postos.
Agropecuária
Esse setor evoluiu bastante em relação ao período de janeiro a maio de 2017, quando apresentou um déficit de três postos. Neste ano, até maio, o setor contribuiu com 137 postos de trabalho para o superávit de Rio Claro.
Extração Mineral
Outro setor que vinha de déficit e que neste ano apresenta superávit é a Extração Mineral. Em 2017, registrou no período um déficit de um posto de trabalho. Em 2018, até maio foram seis postos novos abertos no setor.
Sentindo a crise
Os setores que mais sentiram e continuam a sentir a crise são a indústria e o comércio. Eles apresentam um déficit de 37 e 140 postos, respectivamente. Esse resultado mostra que os setores continuam patinando, assim como aconteceu no ano anterior, nesse mesmo período. O setor industrial, no ano passado já apresentava um déficit de 255 vagas e o comércio tinha 106 postos negativos.
Crise Econômica continua a afetar o crescimento
A crise econômica levou as empresas a cortarem gastos e muitos postos de trabalho foram diminuídos. E a situação levou muitos profissionais à informalidade, o que impede também uma recuperação no índice de desemprego no país.
Reflexo nacional
O desempenho da indústria em Rio Claro é um reflexo do que vem acontecendo no estado. De acordo com dados divulgados pela Fiesp, foram fechados 3,5 mil postos de trabalho, queda de 0,16% na comparação com abril, sem o ajuste sazonal. Entre os setores industriais que abriram mais vagas, o destaque ficou com o setor de alimentícios, produtos diversos e de produtos minerais-metálicos, que abriram mais de 1,9 mil vagas. Os destaques negativos ficaram com os setores de couro e calçados, informática, produtos eletrônicos e ópticos e confecção de artigos do vestuário e acessórios. Juntos, esses setores fecharam mais de 4 mil vagas. Para José Ricardo Roriz, presidente em exercício da Fiesp, o resultado negativo no mês de maio foi causado por uma série de fatores inesperados como a deterioração do cenário político, câmbio alto e a greve dos caminhoneiros. A pesquisa de emprego da indústria paulista é realizada mensalmente pela Fiesp e analisa 22 setores industriais todo mês.
Rio Claro se destaca na criação de emprego
O Secretário de Desenvolvimento do Município, Francesco Rotolo, comenta a situação privilegiada de Rio Claro. “É importante ressaltar que no ano passado Rio Claro ficou em 11º lugar no ranking entre as cidades paulistas que mais geraram empregos em 2017, levando em consideração a lista das 40 cidades brasileiras que mais abriram vagas em 2017, com saldo positivo de 1.295 empregos, segundo dados do Ministério do Trabalho. Esse resultado é fruto do investimento feito pelas empresas e das ações realizadas pelo município. O desempenho positivo em 2018 demonstra que o município continua no caminho certo, buscando novos investimentos e apoiando as empresas já instaladas na cidade. Dentre as iniciativas da prefeitura para atrair novos investimentos estão a concessão de incentivos fiscais, capacitação de mão de obra por meio de cursos de qualificação, captação de vagas e intermediação de mão de obra, entre outras”, comentou o secretário.