Impulsionados por temas relacionados à insegurança e à família, políticos que representam os setores de segurança e religioso alçaram grande participação política nas esferas estadual e federal nas eleições deste ano.
A situação foi precedida em Rio Claro nas eleições de 2016, quando elegeu vereadores ligados às duas bancadas e hoje mantém grande representatividade na Câmara municipal.
BANCADA RELIGIOSA
A bancada religiosa é formada por quatro membros: Pastor Anderson (MDB), Geraldo Voluntário (Democratas), Irander Augusto (PRB) e José Pereira, o Pereirinha (PTB).
Para o vereador Pastor Anderson, o cenário é reflexo da situação do país. “O Brasil sofre uma crise política e econômica com base na perda da moral e do caráter nos últimos anos. Acredito que o trabalho de ativistas da esquerda infiltrados principalmente na educação sejam os responsáveis por boa parte desta anarquia que virou o país”, analisa o emedebista ao destacar que a cidade “acordou” em 2014, quando aconteceu o embate sobre o Plano Municipal de Educação (PME). “O resultado deste embante, dentre outros fatores, contribuiu para uma maior bancada cristã”, destaca.
BANCADA DA SEGURANÇA
Outra bancada forte no Legislativo é a da segurança. Ela é formada por Seron do Proerd (Democratas), Rogério Guedes (PSB) e Yves Carbinatti (PPS).
O vereador Rogério Guedes acredita que o atual momento marca o fim da “antiga política”. “O povo mostrou nas urnas colocando pessoas que defendem nossas famílias e as pessoas de bem”, disse ao afirmar que existe uma iversão de valores que o resultado das eleições pretende corrigir.
Seron do Proerd argumenta que Rio Claro realmente se antecipou na representatividade das forças policiais. “Nós fizemos o vice prefeito, Coronel Belagamba, eu, Rogério Guedes, Yves Carbinatti. Rio Claro se antecipou devido ao momento”, reflete ao se referir à eleição municipal de 2016.
O democrata citou ainda que na última eleição foram eleitos 116 vereadores policiais militares no Estado e que a tendência para 2020 é o número aumentar.