Quando soube que poderia optar em tomar ou não a vacina contra a Covid-19, ela não pensou duas vezes e já recebeu a primeira dose. A rio-clarense Alice Ferreira Bonanno, que atua como babá e assistente de enfermagem, além de ser estudante de enfermagem, mora há quase nove anos nos Estados Unidos, atualmente está na cidade Marshfield em Massachusetts.
Ela conversou com a equipe do Diário do Rio Claro sobre a decisão de ser imunizada. “Tomei sim, a primeira dose. Eu trabalho num asilo de assistente de enfermagem e estava disponível para os funcionários e moradores. Eu fiquei feliz de saber que teria a chance de receber a vacina e achei melhor tomar. Até porque, a diretora do lugar que trabalho disse que estaria disponível na sexta e depois não sabemos quando teríamos outra chance de tomar. Só pude receber porque trabalho na área da saúde. Meu marido e minha sogra ainda não têm essa opção, então aqui de casa só eu tomei até então. No lugar em que trabalho eu poderia optar por não tomar. Nem todo mundo tomou. Meu chefe (pai das crianças que sou babá) por exemplo, trabalha num outro asilo e lá é obrigatório tomar a vacina. Se não tomar ele perde o emprego”, explicou Alice.
Assim como uma grande maioria da população mundial, ela também teve medo da doença. “Eu tive medo de contrair a doença no começo, porque era tudo muito novo e não tínhamos muitas informações. Então todo lugar que eu ia, fora do meu trabalho com as crianças, sempre estive atenta ao uso de máscara e luvas. Chegava em casa e tomava banho”, relatando ainda que da família nos EUA ninguém foi infectado, porém outras pessoas próximas, sim, inclusive familiares de Rio Claro. “Da família aqui não. Tivemos alguns casos no asilo em que trabalho, mas agora somos uma comunidade negativa de novo. Da família de Rio Claro, parentes pegaram COVID. Uma pessoa ficou uns dias no hospital e duas tiveram febre, mas eles não contam direito, por eu estar longe”, disse.
Agora, a rio-clarense se sente um pouco mais aliviada. “Eu não tive efeito colateral nenhum até então. A enfermeira que aplicou a vacina em mim (veio equipe de fora), disse que ter uma leve dor de cabeça ou dor no ombro era esperado, mas não senti nada. Só́ tomei a 1ª dose. A 2ª só́ daqui a três semanas”, comentou ao Diário do Rio Claro.