A região de Piracicaba em que Rio Claro faz parte terminou o ano de 2020 com redução nos casos e vítimas de latrocínio e em todas as modalidades de furtos e roubos. As ocorrências de estupro também caíram, enquanto que o indicador de extorsão mediante sequestro permaneceu zerado.
Os roubos seguidos de morte tiveram quatro casos e quatro vítimas a menos no ano passado, em comparação com 2019. Em ambas as situações, o número passou de dez para seis – o menor da série histórica, iniciada em 2001.
Nos estupros o recuo foi de 11,2%, com um total de 648 ocorrências registradas em 2020 ante 730 no ano anterior. A diferença foi de 82 boletins.
Em contrapartida, houve aumento nos homicídios dolosos. A quantidade de casos deste crime cresceu 25% (passou de 176 para 220), enquanto que a de vítimas subiu 24% (passou de 183 para 227).
Com isso, as taxas dos últimos 12 meses (de janeiro a dezembro de 2020) ficaram em 6,79 ocorrências e 7,01 vítimas de morte intencional para cada grupo de 100 mil habitantes.
Outros indicadores
Todas as modalidades de furtos e roubos diminuíram no período.
Se comparado 2020 com 2019, os furtos em geral reduziram 25,3%, passando de 26.921 para 20.115 – 6.806 a menos. Os furtos de veículo, por sua vez, tiveram queda de 28,2%, com uma diferença de 1.711 casos (6.074 para 4.363). As quantidades dos dois indicadores são as menores da série histórica.
A tendência se estendeu para os roubos em geral e de veículo, que também tiveram os menores números da série. O primeiro caiu 29,4%, passando de 7.193 para 5.080, e o segundo recuou 21,9%, com um total de 1.450 registros, ante 1.857.
Nos roubos de carga a redução foi de 34,4% no ano passado, em comparação com 2019. O indicador passou de 285 para 187 – 98 a menos.
Os roubos a banco tiveram queda de duas ocorrências, já que não foram contabilizados boletins desta natureza em 2020 e no ano anterior houve dois casos.
O indicador de extorsão mediante sequestro permaneceu zerado.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na região de Piracicaba, em 2020, resultou em 11.742 prisões e na apreensão de 782 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 4.648 flagrantes por tráfico de entorpecentes.
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