Celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho. Este se insere na semana mundial do meio ambiente e é devido a uma decisão da Assembleia Geral da ONU de 1972 (conhecida como Conferência de Estocolmo), cujo tema principal foi o Ambiente Humano.
Naquele ano foi escrito: “A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos.”
Essas atitudes de políticas públicas devem, de fato, acontecerem em escala mundial. Afinal, o planeta é único. Mas, não podemos pensar que uma pessoa, eu ou você, por exemplo, não consegue mudar o mundo. Cada um de nós, e todos nós, devemos assumir uma postura de responsabilidade ambiental em nosso dia a dia.
E isto também não significa que basta plantar uma árvore ou separar o lixo. Isto é bom, mas é necessário que tomemos atitudes sérias, perenes e comprometidas. Participe das atividades desta semana do meio ambiente. O tema deste ano é a Poluição do Ar. Cobre do vereador, do prefeito, do deputado, do governador e por aí vai.
Afinal, eles estão no poder não para benefício próprio, mas para exercer uma postura cidadã e comprometida com o todo, com o coletivo. Infelizmente, não é bem assim em muitos casos, e temos visto o contrário. Principalmente aqui no Brasil, que junto com os Estados Unidos foram eleitos como os dois países, entre todos os demais, que mais retrocesso estão promovendo no tratamento dispensado ao meio ambiente.
Vejamos, por exemplo, como o governo federal do Brasil, este ano, está liberando o uso de muitos agrotóxicos proibidos em muitos países, que poluem profundamente o solo e a água e causam muitos problemas de saúde a todos nos; ou a recente atitude do Ministério do Meio Ambiente que trucidou o Conselho Nacional do Meio Ambiente – o CONAMA, limitando muito a participação da sociedade nas decisões desse órgão; este mesmo ministério também tem proposto regras bem mais flexíveis para mineradoras explorarem novas terras ou para desmatadores que querem, a todo custo, o avanço da agricultura. Que alimentos queremos? Que água queremos, que ar queremos?
Temos assistido a tudo isto, sem falar em vários outros problemas como a produção crescente e o descarte inadequado de lixo, o consumo exagerado de recursos naturais, o desmatamento sem controle por madeireiras, a insistência no aumento dos combustíveis fósseis, o desperdício da água, poluição de rios e oceanos causando a morte e extinção de milhares de espécies, a produção de gases causadores do efeito estufa, levando ao aquecimento global.
Tudo isto não é lenda, é constatação séria. Não se trata de “mi mi mi esquerdopata” ou comunista, como tem sido dito por pessoas irresponsáveis e ignorantes ou, pior, mal intencionadas, com objetivos escusos. Não é visão de partidos políticos. É fato real e muito preocupante.
O planeta clama por ações concretas e responsáveis para que possa reverter seu equilíbrio ecológico natural. A humanidade destrói-se a si mesma. Somos egoístas e nos esquecemos de que somos os responsáveis por tudo isto e pela terrível situação a que estamos colocando a nós próprios e as gerações futuras. Ainda há tempo. O que você tem feito?