A reabertura do comércio em alguns municípios é sinal de esperança para muitos comerciantes, industriais e prestadores de serviço, notadamente no que tange ao comércio de roupas, calçados, além de outros serviços, pode ser o início de reaquecimento da economia do setor varejista, um desejo que vem ao encontro do mundo empresarial.
Não se pode avaliar como será esta reabertura e se vier a acontecer, à vista dos momentos difíceis que estamos vivendo e a própria humanidade, após um longo período em que o país vem sofrendo sem a movimentação do comércio de um modo geral, já que, deixou de arrecadar tributos de uma forma mais abrangente em favor dos cofres públicos.
É certo que o dia 12 de junho, por exemplo, Dia dos Namorados, poderá ser um dos pontos fortes nas vendas durante a pandemia, uma expectativa para a movimentação do comércio, independente de uma situação das mais deprimentes que vêm sofrendo os empresários de todo o país.
Mesmo com esta linha de crédito sancionada pelo governo para suprir as necessidades do comércio, muitos dirigentes dessa atividade estão encontrando dificuldade de acesso em função de algumas exigências do Banco Central, o que é perfeitamente natural dentro dos critérios estabelecidos por esse órgão, mas que dificulta àqueles que têm urgência para dar continuidade à expansão dos seus negócios.
Entendemos que a reabertura do comércio significa a chance para comemorar o aquecimento das suas atividades, mas também de grande desafio, porque a situação em que se encontra o mundo empresarial já vem sofrendo desde o início da pandemia; alguns, é claro, com seus compromissos em atraso e que irá demandar algumas estratégias para levar avante as atividades comerciais e industriais.
Belo Horizonte, por exemplo, já iniciou a reabertura do comércio desde o dia 25 do mês em curso, depois de quase dois meses sem atividades e nem poderia ser diferente, tudo em função de uma doença jamais vista pela geração atual, porém, tudo leva a crer que haverá alguns critérios sobre a reabertura da atividade comercial na capital mineira.
Outras cidades deverão seguir a mesma trilha de Belo Horizonte, porque a continuar o isolamento da sociedade e de algumas atividades comerciais sem a expansão dos seus negócios, poderemos ter um colapso dos mais sérios na economia do país, portanto, chegou o momento das autoridades competentes estabelecerem critérios para o funcionamento do comércio para o bem dos estados e da própria Nação.
Caxias do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, outra cidade que oficializou a reabertura do comércio, porém, pelo que pudemos apurar, a justiça determinou a suspensão do decreto do município, concedendo a normalidade das atividades comerciais, fazendo com que o isolamento continue da forma com a qual vinha sendo cumprido parcialmente.
A retomada da economia é importante, mas a obediência do isolamento da sociedade é fundamental, diante das razões expostas pela Justiça ao tornar sem efeito a iniciativa da cidade de Caxias, principalmente no tocante à preservação de vidas humanas.
Temos a impressão de que em Rio Claro a situação não seja diferente da capital mineira, visando, efetivamente, não só a reabertura do comércio, como dos escritórios prestadores de serviço, com destaque ao “Poupatempo”, porém, não se tem uma previsão do que poderá advir, mesmo com a reabertura da atividade comercial, em função do número de óbitos que se verifica diariamente.
Esperança é a última que morre, portanto, não há motivos para desânimo e muito menos deixar que o pessimismo tome conta dos mais otimistas.