Em entrevista ao Centenário, o secretário de Mobilidade Urbana, Coronel Marco Antonio Bellagamba, disse que o serviço de fiscalização de Rio Claro fez 36.694 autuações durante o ano de 2018.
O montante, conforme relatou o secretário, foi menor que o ano anterior, 2017. “Diminuiu em relação ao ano de 2017, que foram registradas 41.171 autuações, mas o número de inadimplência também diminuiu consideravelmente”, relata.
De acordo com ele, a diminuição da inadimplência foi o motivo do aumento na arrecadação, que registrou R$ 8.918.052,17. Ele ressaltou que os recursos foram destinados com despesas públicas referentes à sinalização, engenharia de tráfego e de campo e fiscalização. “Os gastos podem ser verificados no Portal da Transparência no item Despesas”, informou ao destacar que a ferramenta pode ser acessada no www.rioclaro.sp.gov.br.
ABUSOS
Conforme Bellagamba, os radares têm efeito inibidor em excessos no trânsito. “O número de abusos com certeza é inibido, pois, dentre os enquadramentos, o mais flagrado é de velocidade, onde, do total das infrações de trânsito, 53,75% são por excesso de velocidade”, enfatiza.
Questionado sobre o número de acidentes, o secretário lembrou que de 2017 para 2018 houve aumento de três mil veículos nas ruas do município. “Houve um aumento de 3.000 (três mil) veículos novos licenciados na cidade”, diz ao justificar o aumento no número de acidentes.
“O número de acidentes de trânsito com vítima fatal, em relação a 2017, teve um aumento considerável nas rodovias de 12%, ou seja, em números absolutos, aumentou de sete para 12 o número de mortes nas rodovias que estão sobre jurisdição da cidade de Rio Claro.
Isso nos faz concluir que em 2017 tivemos 72% dos acidentes fatais na área urbana e em 2018 foram 60% do total dos acidentes”, explica.
NOVOS RADARES
Na primeira quinzena deste mês, acontece pregão para a contratação da nova empresa que vai operar o sistema de radares de Rio Claro, que não está em funcionamento devido ao fim do contrato com a empresa responsável. O novo contrato terá custo aos cofres municipais de até R$ 5 milhões.
“Os radares serão religados após conclusão do processo licitatório e mais o prazo previsto em contrato para a instalação dos equipamentos”, enfatiza.
Bellagamba informa que várias empresas devem participar do processo de licitação e aquela que apresentar o melhor preço sairá vencedora.
TEMPO
Conforme publicado nas páginas do Diário do Rio Claro, pelo menos desde novembro os radares não estão funcionando na cidade. De acordo com informações da secretaria na época, Rio Claro conta com 18 radares fixos e três móveis, além de seis lombadas eletrônicas espalhadas pelas ruas e avenidas. A nova lictação prevê o aumento do número de equipamentos.