Neste domingo (16), o Diário do Rio Claro falará a respeito de aparelhos auditivos a fim de prestar serviço e, sobretudo aos que necessitam, sanar dúvidas, além de explanar a respeito. Para tanto, conversou com Marco Andrade, sócio-proprietário da Marki Aparelhos Auditivos, juntamente com as fonoaudiólogas Lisangela Surge e Juliana Pereira.
Perda auditiva – somente idosos são acometidos?
Andrade expõe que tem-se o costume de associar a perda auditiva somente aos idosos, porém, de acordo com ele, pode acometer pessoas de todas as idades, desde a gestação, com uma má-formação do órgão auditivo; hereditariedade; na infância, com infecções auditivas persistentes; na adolescência, com uso inadequado de fones de ouvido; na fase adulta, com exposição ao trabalho a ruídos intensos; além do envelhecimento natural. “Portanto, dependendo dos fatores acumulativos que prejudicam a sua audição, a pessoa terá um grau de perda auditiva”, salienta.
Há algo que possa ser feito?
“Existem várias causas de perda auditiva e, dependendo o caso de cada pessoa, pode ser tratada com medicamentos ou até mesmo cirurgia. A perda auditiva deve sempre ser diagnosticada por um profissional, como um fonoaudiólogo ou um otorrinolaringologista”, explica Andrade, que acrescenta que o profissional fonoaudiólogo irá testar a audição para determinar o tipo e grau da perda e os resultados serão ilustrados no audiograma. Assim, o médico otorrinolaringologista diagnosticará a causa e realizará o devido tratamento.
Tipos
De acordo com Andrade, há quatro tipos de perdas auditivas: a mais comum é sensorioneural, que resulta da falta ou dano da célula sensorial (célula ciliada) na cóclea. Já a perda auditiva condutiva descreve qualquer problema no ouvido externo ou médio que impede que o som seja conduzido adequadamente ao ouvido interno. Há também a perda auditiva mista, que é a combinação da perda sensorioneural com a perda condutiva e a perda auditiva neuralocorre, quando o nervo auditivo não consegue enviar sinais ao cérebro.
Como se deve proceder?
Andrade salienta que o primeiro passo é buscar ajuda o mais rápido possível de um profissional especialista em aparelhos auditivos, realizar os exames necessários para o acompanhamento do diagnóstico e, sendo uma perda auditiva permanente, isto é, em que já foram realizados todos os tratamentos e não houve melhora auditiva, pode-se realizar o teste com aparelho auditivo. “Independente do grau da perda auditiva, quanto antes a pessoa iniciar a estimulação do órgão auditivo, menos prejuízos na comunicação e entendimento ela terá”, orienta.
Quando se faz necessária a utilização de um aparelho auditivo?
Conforme Andrade, sabe-se que com o envelhecimento, ocorre um desgaste natural das células ciliadas na cóclea, assim surgindo a dificuldade em ouvir. “Muitas vezes, o idoso começa a ter dificuldades para ouvir conversas em grupo, falta de percepção dos sons ambientes em casa, dificuldade de assistir TV ou ouvir rádio, tende a se isolar, a não querer participar de atividades e lugares que gostava de ir, isso por não conseguir mais interagir, chegando até a ser afetado pela depressão. Por isso, quanto antes os familiares perceberem esses sintomas e buscarem ajuda no uso do aparelho auditivo, essas dificuldades serão diminuídas”, destaca.
Há melhoras significativas quanto à qualidade de vida?
De modo enfático, Andrade responde: “com certeza! A pessoa que faz uso do aparelho auditivo retorna a suas atividades normais, e tudo o que havia deixado de fazer por causa da dificuldade em ouvir, começa a fazer novamente e com prazer. ”Um aparelho auditivo é capaz de restaurar a audição? Andrade explica que o aparelho auditivo não é capaz de restaurar a audição, pois o que a pessoa perdeu não recupera novamente com o uso do aparelho. Porém, com o uso do aparelho auditivo, o nervo auditivo continua a ser estimulado a não perder a habilidade de mandar essa mensagem para o cérebro e, assim, estabiliza a perda auditiva.
Tendo em vista o aparelho auditivo, houve avanços tecnológicos?
“Sim, os avanços da tecnologia vieram para melhorar a qualidade de vida da pessoa que usa o aparelho auditivo. Existem vários tipos que proporcionam uma melhor adaptação, conforto e ganho de audição. Hoje, os aparelhos se adaptam com o ambiente que a pessoa esteja, os microfones direcionam para a fonte sonora, diminuem os ruídos ao redor e direcionam para a fala. Há, também, as conectividades com celular e TV. São muito completos e abrangem todas as necessidades. As pessoas se adaptam com mais facilidade e esquecem que usam aparelho auditivo”, expõe Andrade.
E sobre os valores de aparelhos auditivos aos que necessitam?
O sócio-proprietário da Marki Aparelhos Auditivos diz tratar-se de um investimento para a saúde da pessoa que necessita do uso do aparelho, pois quando ela o testa e percebe a diferença, além da melhora da qualidade de vida, o valor não é questionado.
Marki Aparelhos Auditivos –
A Marki é uma empresa especializada em saúde auditiva, e chega em Rio Claro com a proposta de promover um atendimento diferenciado. “Nosso compromisso, acima de tudo, é o bem-estar dos nossos clientes, proporcionando melhor qualidade de vida e minimizando as dificuldades enfrentadas pela perda auditiva. Nossa Clínica possui uma equipe especializada, com mais de 20 anos de experiência no segmento, capaz de realizar avaliações auditivas e testes”, finaliza.