O Partido Verde (PV) terá candidatura coletiva para deputado estadual nas eleições gerais deste ano. As candidaturas coletivas são modelos de atuação política e parlamentar em que o mandato é compartilhado com um grupo de pessoas ou representantes da sociedade civil organizada, como entidades, segmentos e/ou movimentos populares.
O Coletivo Verde, nome da candidatura coletiva a deputado estadual lançado pelo Partido Verde, é formado por um grupo de pessoas que se uniram com o propósito de compartilhar as decisões políticas dentro do exercício do cargo legislativo. São sete pessoas: Ricardo, Sandra, João, Fernanda, Elisangela, Guido e Fabrício.
Essas pessoas são oriundas de quatro grandes cidades: Rio Claro, Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Elas se comprometem a dividir o poder entre si e, juntas, definirem um posicionamento frente às matérias legislativas, tornando a representatividade da nossa sociedade muito mais efetiva dentro da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp).
A candidatura é registrada em nome de uma única pessoa que será o porta-voz do mandato coletivo na Assembleia Legislativa. No caso do Coletivo Verde, o representante é o Ricardo Campeão, de Rio Claro, que passou pela redação do Diário nesta sexta-feira (23) e falou sobre o assunto. “As candidaturas coletivas tem ganhado muita força nos últimos anos e se tornado uma forma eficaz para que as diversas regiões do estado tenham um representante na Assembleia e, com isso, as diversas regiões tenham garantia de acesso às políticas públicas de forma efetiva”, explica Campeão.
O Coletivo Verde traz como principais bandeiras a serem defendidas no exercício Legislativo: a sustentabilidade e o meio ambiente, com foco na agricultura familiar, agroecologia e segurança alimentar; a habitação, com foco na moradia popular para pessoas de baixa renda; e a geração de emprego e renda, com foco em oportunidades para a juventude.
Se eleitos, o Coletivo Verde propõe a criação de linhas de crédito subsidiadas aos pequenos produtores rurais, com estímulo à agricultura familiar, agroecologia e produção de orgânicos.
Além disso, eles defendem a garantia de políticas que estimulem a preservação ambiental junto com o desenvolvimento econômico. E também a criação de programas e projetos de segurança alimentar nutricional, que promovam e garantam o direito humano à alimentação adequada para todos.
Na área da habitação, o Coletivo Verde defende que moradia digna é direito constitucional. De acordo com o grupo, o déficit habitacional é enorme, com milhares de pessoas vivendo em condições de moradia precária ou sem ter onde morar. Por isso, o Coletivo Verde defende casa própria para todos, garantindo a aplicação subsidiada da faixa 1 (para quem ganha de 1 a 3 salários mínimos), criando linhas de crédito voltadas para o interior, além de lutar para que os trabalhadores informais tenham acesso a moradia com linhas de crédito específicas.
Em relação a geração de emprego e renda, o Coletivo Verde entende que o futuro depende de todos nós e incentivar os jovens a se capacitarem e fazerem cursos profissionalizantes faz parte da evolução da sociedade sendo o primeiro passo para iniciarmos uma nova caminhada. Por isso, o grupo diz que trabalhará para que o estado tenha programas mais efetivos para qualificação e acesso dos jovens ao primeiro emprego. Além disso, para que que haja implantação de novos programas para geração de postos de trabalho através de linhas de crédito a pequenos comerciantes e empreendedores. Para os verdes, a esperança é coletiva, por isso tem apostado nesse tipo de candidatura para que a sociedade tenha acesso a políticas efetivas e de qualidade.
Foto: Diário do Rio Claro