A cada dia que passa, mais marcas e tipos de ração dividem o espaço nas prateleiras dos supermercados e dos pet shops. Mas, afinal, qual é a melhor opção para o bichinho de estimação? Já que o animal não pode escolher o próprio alimento, A PROTESTE, associação de consumidores, listou uma série de orientações para os consumidores, a fim de facilitar a escolha do melhor alimento para o animalzinho.
Em primeiro lugar, é preciso entender que os animais de estimação precisam de vários tipos de nutrientes para sobreviver: aminoácidos provenientes das proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais e água. É por isso que o alimento precisa conter os nutrientes essenciais e oferecer a proporção certa de cada um dos itens.
ORIENTAÇÕES
A primeira questão a se considerar é a idade do animal. Isso porque, em cada fase de vida, ele tem necessidades nutricionais diferentes. Filhotes, por exemplo, estão em fase de crescimento, portanto, se o cão ou gato for adulto, nada de comprar para ele rações para filhotes – e vice-versa. Também é preciso levar em consideração a raça, o peso e o tamanho do animal. Nas lojas, há diversos produtos que fazem essa diferenciação.
Cães sedentários, ativos ou muito ativos também têm necessidades específicas, podendo precisar de mais ou menos nutrientes. Os cães sedentários tendem a desenvolver obesidade, por exemplo, e por isso rações light podem ser a melhor escolha.
Os donos dos bichinhos também devem observar se eles recebem outras fontes alimentares, como restos de comida caseira. É preciso, ainda, levar em conta se o pet tem algum problema de saúde. Para estes, existem rações terapêuticas, específicas não só para animais obesos, como também diabéticos, alérgicos, cardiopatas e nefropatas.
Depois de escolher o tipo e a marca da ração, o consumidor deve ficar atento às reações do animal. Observar as fezes e a pelagem, e se o bichinho permanece ativo e comendo bem é essencial. Quando o alimento tem baixa qualidade, a primeira coisa que muda é o pelo, que fica seco e quebradiço.
CUIDADOS EXTRAS
Apesar de terem o preço mais em conta, as rações a granel ficam expostas em grandes sacos ou latões abertos. Mesmo que o vendedor da loja diga que mantém o saco fechado ou o latão com tampa, o consumidor nunca saberá quanto tempo aquele alimento ficou exposto à umidade (o que atrapalha a qualidade do produto), às moscas e até mesmo a ratos.
É importante saber como armazená-la em casa. A própria embalagem é o melhor local para isso. Mas, uma vez aberta, não deve haver a entrada de ar e de luz, porque isso vai causar uma foto-oxidação – o que pode levar à perda dos nutrientes da ração.
Pensando em auxiliar ainda mais o consumidor, a PROTESTE testou 15 rações para cães e 15 para gatos, e revelou quais são as melhores para o animal – e, inclusive, as que têm o melhor custo-benefício. Para cães, basta acessar proteste.org.br/racoes. Para gatos, proteste.org.br/racoes-gatos.