A missão do brasileiro em outubro não será das mais fáceis e é de extrema responsabilidade. O compromisso é nas urnas para escolher quem vai governar o país nos próximos quatro anos.
Presidente, governadores, senadores e deputados federal e estadual são os cargos disputados. Uma das apostas dos candidatos é o Programa Eleitoral na TV que começa no dia 31 de agosto, mas com os presidenciáveis o primeiro vai ao ar no dia 1º de setembro.
Os candidatos ao cargo de presidência vão apresentar as propostas em programas que serão transmitidos aos sábados, terças e quintas-feiras.
O Diário do Rio Claro questionou eleitores sobre esta ferramenta e se pretendem acompanhar e avaliar os candidatos pelos programas de TV.
A babá Maria José de Lima diz que costuma assistir os programas e debates. “Procuro conhecer os candidatos em tudo, mas agora estou ficando um pouco desanimada. Eles apresentam propostas e não cumprem nada do que falam”, afirma.
A pedagoga Ana Maria Cabral de Oliveira acredita que a mídia televisa é o momento certeiro de convencimento. “Todos os candidatos possuem um poder de persuasão de grande valia entre os indecisos, pois a retórica é perfeita”, avalia. Porém, a pedagoga diz que acompanha mais aos debates entre os candidatos. Para decidir, dá espaço também para opiniões de pessoas com as quais convive, como amigos, colegas de trabalho e familiares para comparar se está no caminho certo.
Os debates também têm sido opção da assistente administrativo Vilma Camargo. “Já estou acompanhado programas de rádios e TVs com os candidatos. Já as propagandas eleitorais não lhe agradam tanto, até por falta de tempo, porém, avalia como importante. “Hoje, temos muitos meios, como os sites de notícias de jornais. Em debates, muitas vezes, eles acabam falando um do outro e não apresentam as propostas. O que importa é escolher a opção e saber avaliar realmente as intenções do candidato”, ressalta.
Já o pianista Claudionor Fonseca diz que acompanha na medida do possível e esse ano pretende avaliar de forma mais crítica para não errar. “Acho muito importante que continuem as propagandas no rádio e TV. Ainda são os dois veículos que têm credibilidade sobre as propostas. Outra alternativa são as redes sociais, mas ressalta que a atenção deve ser redobrada. “Ficamos vulneráveis às notícias falsas na internet e é bom checar outras fontes”, orienta.
O vendedor Hermes Fiório pretende utilizar de todas as opções antes de dar o voto. “Costumo acompanhar o programa eleitoral, principalmente os debates, pois neles posso avaliar melhor as propostas de cada candidato. Acho muito importante o papel da TV. Ainda prefiro ela como ferramenta de escolha, mesmo vivendo uma época em que as redes sociais estão em alta. Mas vou acrescentar as redes sociais e sites de notícias para uma melhor avaliação”, salienta.
A aposentada Iara Matos diz que procura assistir jornais e analisar pela internet. Pelo menos uma das decisões ela já tem. “Ainda não tenho acompanhado os debates, mas sei em quem não vou votar pra presidente”, afirma.