As feiras livres de Rio Claro permanecem com atividades suspensas, mas isso não quer dizer que os consumidores não estão sendo atendidos. Os feirantes se organizaram e agora fazem vendas pelo whatsapp. Os consumidores recebem as compras em casa. E o melhor é que os preços são os mesmos dos praticados na feira, apenas com adicional da entrega.
“Essa é uma maneira dos feirantes continuarem com seu ganha pão e também de não deixar os consumidores sem os produtos com os quais já estavam acostumados”, destaca Fernanda Vertini, representante da Feira Corujão, na Vila Martins.
Para auxiliar os consumidores, listas com contatos dos produtores e produtos oferecidos foram feitas e estão disponíveis na página do facebook da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Silvicultura e Manutenção (https://www.facebook.com/agriculturarioclaro). São itens como frutas e hortaliças, queijos, ovos, geleias, salgados, pães, lanches, artesanato e costura.
“A novidade tem tido boa repercussão e é importante para que os produtores rurais consigam fazer o escoamento da produção”, destaca Emílio Cerri, secretário de Agricultura.
Inclusive novos clientes têm sido conquistados a partir da iniciativa. “Muitas pessoas estão tendo a oportunidade de conhecer os produtos a partir das vendas com entrega em domicílio”, comenta Fátima Moreira, da Feira de São Benedito.
Outra medida que tem sido adotada é a montagem de cestas com vários itens vindos diretamente do produtor rural e também com entregas na casa do consumidor. “A cada semana montamos as cestas com mercadorias variadas, disponíveis de acordo com a sazonalidade”, explica Fábio Alves, da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Rio Claro e região. Os pedidos devem ser feitos de sexta a domingo para as cestas serem entregues na terça-feira, ou de domingo a segunda por quem quiser receber os produtos na quinta-feira. O contato para pedidos é o (19) 99992-5471.
A suspensão das feiras presenciais tem o apoio dos feirantes, que se reuniram na sexta-feira (27) com o prefeito João Teixeira Junior e decidiram pela manutenção do fechamento, priorizando a saúde de quem compra e de quem vende nas feiras.
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